Fernando Abath |
O pedagogo, especialista em Educação Popular e Mestre em Educação, Fernando Abath, lança livro ‘O Mar e a Jangada: política cultural e extensão universitária’, na Fortaleza de Santa Catarina, às 18h do dia 11 de novembro de 2011. O evento vai contar com apresentações dos Grupos Tambores do Forte e Nau Catarineta.
O ritual de lançamento vai começar com o grupo de Cultura Afro Tambores do Forte que recepcionará os convidados com música afro. Em seguida, a cerimônia acontecerá no primeiro andar da Casa do Capitão Mor da Fortaleza de Stª Catarina. Depois, todos descem para o térreo da Casa do Capitão para visita a uma exposição sobre diversos projetos culturais desenvolvidos pelos grupos de cultura de raiz coordenados pelo mestre de cultura popular, Tadeu Patrício. Por fim, Fernando Abath participa da sessão de autógrafos dos livros, enquanto dar-se-á início à apresentação da Nau Catarineta no pátio da fortaleza e será servido coquetel.
O LIVRO
Em "O MAR E A JANGADA: política cultural e extensão universitária" , Fernando Abath convida o leitor a refletir sobre o contexto atual onde vemos e assistimos o crescimento e o avanço acelerado das tecnologias digitais e das ações comunicacionais, enfim, o avanço da sociedade em rede. Mais do que nunca se faz necessário analisarmos esse momento em que a sociedade se afasta de seus princípios identitários e se aproxima da cultura de massa e da indústria cultural. É uma influencia inevitável, mas que tem encontrado formas de resistência, não significando que essas novas tecnologias não possam ser utilizadas. O que está em discussão é como a sociedade civil tem se organizado e conscientemente utilizado essas tecnologias da informação e comunicação. O papel da Universidade Federal da Paraíba e de suas políticas públicas de cultura e extensão universitária têm sido fundamental nessa ação junto à comunidade cultural de nosso Estado, e em particular, a de Cabedelo, expressa pela atuação da Associação Artístico Cultural, criada em 1985, campo de estudo deste trabalho.
“Nesta obra procuro analisar como a sociedade civil organizada tem reagido a esse avanço da descaracterização cultural por meio da busca e da construção identitária de base cultural. O fazer cultural dos povos deveria ser considerado uma prioridade quando se leva em conta que esse fazer cultural é uma forma de resistência das classes subalternas e uma forma potencial de emancipação e de libertação societária. É grande o desafio para a preservação da identidade cultural sem deixar de lado essa relação com o mundo. A diversidade cultural deve evoluir para o interculturalismo em busca da utopia multiculturalista”, justificou Abath.
Informação de Edileide Vilaça
“Nesta obra procuro analisar como a sociedade civil organizada tem reagido a esse avanço da descaracterização cultural por meio da busca e da construção identitária de base cultural. O fazer cultural dos povos deveria ser considerado uma prioridade quando se leva em conta que esse fazer cultural é uma forma de resistência das classes subalternas e uma forma potencial de emancipação e de libertação societária. É grande o desafio para a preservação da identidade cultural sem deixar de lado essa relação com o mundo. A diversidade cultural deve evoluir para o interculturalismo em busca da utopia multiculturalista”, justificou Abath.
Oi Fábio, bom dia: Nenhum blog falou no primeiro acontecimento politico do século XX, de real importância, pois mudou o sistema que governava o pais, em 1937. Passamos da democracia para a ditadura, a mais feroz que fechou as Casas do Congresso, há 74 anos. Exilou muitos brasileiros, porém, durou apenas 8 anos.
ResponderExcluirO segundo momento nessa linha e com crueldade maior aconteceu em 1964. Como somos contemporâneos desta, estamos mais atentos para sua duração e efeitos. As duas foram maléficas,e por isso as exprobamos.
Um carinhoso abraço de
Lourdinha