domingo, 30 de janeiro de 2011

Em defesa da radialista Gil Costa


Em plena efervescência da campanha política no ano passado, vazou a fofoca de que Marcelo José, radialista do Sistema Correio, recebia como assessor de imprensa de sua cidade, a aprazível Mari. Na ocasião, escrevi um texto defendendo meu amigo Marcelo. Repito agora o mesmo texto, mudando onde deve ser mudado, em relação à radialista Gil Costa de Itabaiana, que não é minha amiga, mas a quem admiro e respeito.

“De Itabaiana vem a notícia com imputação supostamente demeritória para a comunicadora Gil Costa, acusada de receber como assessora de imprensa da Prefeitura de Pilar.

Questiona-se a ética de quem faz jornalismo e recebe dinheiro dos cofres públicos. Alguns dizem que o fato atenta contra os princípios morais, mas não se esqueçam de que a palavra “MORAL” deriva do substantivo latino mos, mores, que significa costume. É costume brasileiro receber salários sem efetivamente trabalhar no setor público, isso desde os tempos de José Bonifácio de Andrada e Silva, que afirmou em uma de suas obras: “A política é a filha da Moral e da Razão”. Esses arrumados já não suscitam escândalo algum desde os tempos de D. João VI. E o que é a razão senão a faculdade de compreender e ponderar os fatos?

Alguém escreveu que a nossa comunicadora deveria abrir mão do seu alto salário em prol dos cidadãos pilarenses que trabalham dia após dia com dignidade. Primeiro que não se trata de alto salário, tenho certeza, porque a Prefeitura de Pilar tem um patamar salarial mais que modesto. Sei disso não por receber de lá, mas comparando com a realidade de municípios pequenos e pobres da Paraíba. Depois, o trabalho de Gil Costa merece ser remunerado pelo Poder Público e é digno. Gil Costa recebe menos do que merece.

Existe a teoria da contraprestação com o contrato de trabalho, segundo a qual, o empregador remunera o empregado porque ele está sob sua subordinação, podendo ou não utilizar a força de trabalho deste, conforme os interesses da produção. Gil Costa é remunerada pela Prefeitura de Pilar e presta seus serviços quando requisitada. Não é porque trabalha na rádio que não pode fazer “free lancer” em sua profissão. O que ela não pode fazer é esconder notícias negativas de Pilar, e isso tenho certeza de que ela não faz. Antes de tudo, Gil Costa é uma profissional competente, centrada e madura. Recrutada para o serviço de assessoria de comunicação, recebe seus proventos em troca desse esforço na promoção do Município. Não vejo nenhum desmerecimento nisso”.

Um comentário:

  1. Acho que isso não é nada demais, pois quando trabalhava no Sistema Correio, eu também recebia da Prefeitura de Itabaiana, meu amigo Jota Filho também recebeu, acho que isso é inveja de quem não recebe também.

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