“Tem coisas tão absurdas que não queremos acreditar que existam”, disse a jornalista Fabiana Veloso, da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares. Sua indignação tem como causa um fato mais do que lamentável ocorrido em uma Universidade (Unesp) de Araraquara, São Paulo. Lá, os estudantes inventaram o “rodeio das gordas”, que consiste em abordar garotas consideradas gordas e montar em suas costas, simulando a atitude de peões montados em reses – tudo isso com o incentivo e conivência de colegas, que premiariam o indivíduo que conseguisse ficar mais tempo sobre sua vítima – expressam o pior da brutalidade e covardia que existem nos eventos universitários.
De uma estudante da Unesp: “Temos o dever de não nos calarmos diante desta atrocidade, expondo-a, denunciando-a, debatendo-a, atentando para sua gravidade e não permitindo que caia no esquecimento – ou, pior, que seja “naturalizada” como um “divertimento” normal, equiparável à uma modalidade esportiva; para que não seja rotinizada e praticada futuramente sem maiores conseqüências.
É lamentável e indesculpável a ocorrência desse tipo de atitude, e reafirmamos nosso compromisso com uma Universidade séria, plural, que respeite e incentive o respeito a todas as pessoas, seja qual for sua aparência física, gênero, orientação sexual, etnia, naturalidade, peso, estatura ou opinião política.”
Tem violência e covardia que faz com que duvidemos de nossa própria humanidade. Esse tipo de bullyng (é assim que se escreve?) é humilhante para a raça humana, não só para as gordinhas.
De um estudante: “Patético isso. Gordelícia também é gente. Isso é o que dá a playboizada com faculdade paga ou pública, porém com carro zero e educação familiar idem”.
Gordelícia foi ótimo!
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