segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu, pecador, me confesso...


Não briguei com ninguém por causa da campanha política, não votei em ninguém, não botei salsicha na empada de ninguém (minha salsicha anda meio com validade vencida)...

...não adesivei carro de ninguém, não pentelhei a paciência dos outros com proselitismo político idiota, não corri atrás do trio elétrico, nem de girassoca, nem de zé do gado, nem do caralho a quatro...

... a eleição não me empurrou para a frente como um encontrão bem dado, apenas me fez espectador de mais uma ópera bufa.

Repugna-me e não consigo entender como é que há seres humanos prontos a opinar sem causa e a desejar o mal de outros, como se vê nas hostes dos militantes da política. É nojento.

Eu, pecador, me confesso fora desse universo mesquinho.

Mas eu, pecador, sei que somos assim mesmo, nem todos são como eu ou você, e o bom é se dar bem com as pessoas, sem ter que ver o lado mal delas.

Eu tenho meu lado mal, não sou superior a ninguém.

Então viva o ganhador e viva o perdedor, que no fim todos perdemos alguma coisa pelo caminho.

"A vida é muito curta para ser pequena".

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