Quem quiser me dar um presente de Natal, só aceito se for o livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, A Privataria Tucana, da Geração Editorial, com primeira edição esgotada em menos de 48 horas, mas se pode comprar pela internet por 23 reais.
O livro informa na capa: “Os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro. A fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. E a história de como o PT sabotou o PT na campanha de Dilma Rousseff”. A grande mídia silencia sobre o livro bombástico, que só é comentado nas redes sociais.
Não me venham com panetone, vinho de mesa, queijo do reino ou sidra vagabunda. Quero o livro que acaba com a carreira de Zé Serra, o vampiro brasileiro que é personagem principal da obra. Zé Serra morreu politicamente, mas fica no ar a pergunta: o que faz o Ministério Público Federal que não reabre os processos sobre os crimes praticados desde FHC quando começaram a privatizar o patrimônio do povo brasileiro?
Aí eu me pergunto: se na esfera federal, deu-se a roubalheira provada no livro pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, imagino a safadeza que enricou muita gente nas privatizações do Banco do Estado da Paraíba, Saelpa e outras empresas públicas. Essas histórias nada edificantes também serão, um dia, contadas. Não serão, logicamente, apuradas e punidas, porque aí não seria Brasil.
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