terça-feira, 31 de maio de 2011

QUEM LÊ MEU LIVRO



Compadre Brão

O nome dele é Ronaldo, mas só o conhecem pelo apelido: Brão. Nos antigamentes, ele também atendia pelo cognome de Sabugo, quando era magrinho. Brão é o gráfico mais antigo em atividade na cidade de Itabaiana do Norte. Trabalhou com meu pai Arnaud Costa na tipografia A FOLHA, sob o comando do comunista e cachacista Nabor Nunes de Figueiredo, já falecido.

Encontrei meu compadre Brão no lançamento do livro do seu colega Arnaud, na noite deste sábado. Dediquei ao mestre Brão o livro “Biu Pacatuba”, que fala de outro socialista, lutador das guerras do povo. Mas Brão não é socialista, e sim carnavalesco. Fundou o bloco “Nó Cego”, que depois virou empresa e saiu do seu controle. Para não ficar parado, organiza o bloco “Os quebrados”, juntando todos os cachacistas itabaianenses que estão falidos.

Recentemente, o compadre Brão nos deu um susto: caiu doente e quase vai brincar o carnaval no céu. Mas se recuperou, deixou de fumar os 60 cigarros que aspirava diariamente e está se reabilitando para comandar “Os quebrados”.

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