Da esquerda para a direita: Roberto Palhano, Zenito Oliveira, Fábio Mozart e Idalmo Silva |
Essas figuras humanas transitaram por Itabaiana e formaram um quarteto do barulho. Uns passaram de maneira muito efêmera, como é o caso dos professores Zenito e Idalmo. Os outros dois elementos, eu e o velho Roberto Palhano (de chapéu na foto), praticamente só não nascemos nesta terra, mas realmente ela nos deu régua e compasso, conforme a frase zilhões de vezes repetida, do poeta Gilberto Gil.
Essa turma deixou sua marca de rebeldia nos anos de chumbo da década de 70. Meu eterno professor Idalmo da Silva com sua perseverança na construção da sociedade livre e igualitária com que sempre sonhou, um eterno jovem despojado das vaidades vulgares, que acredita na redenção do homem por ele próprio. O mestre Zenito, um amigo, irmão e eterno camarada, sujeito com raízes no sertão da Paraíba que veio parar em Itabaiana com sua companheira Irene Marinheiro, e lá fizemos esta confraria. Hoje é cabra macho no trabalho sindical de sua categoria, com seu cabelo acaju e sua luta pela dignidade do professor.
O outro, Roberto Palhano, ainda militante na luta sindical e cultural, companheiro de copo e de luta. Eu, pouco me interesso pela exaltação do meu eu particular. Digo que sou apenas amigo dos amigos, sempre recordando esses “hermanos” da subversão e da glorificação de la vida.
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