Eu e meu chefe Luiz Eugênio de Lucena |
Luiz Eugênio foi meu chefe na Rede Ferroviária. Grande telegrafista, homem de bom coração, é meu conterrâneo de Pernambuco que também lançou raízes em nossa Itabaiana do Norte e daqui não sairá jamais.
Grande papo, Luiz Eugênio tomou algumas cervejas conosco em vários botecos e botamos a conversa em dia. Nesse nosso mundo contemporâneo sem trens, já que a ferrovia foi extinta pelos governantes “de ampla visão” deste país excêntrico, conversa de ferroviário é só reminiscência dos velhos e bons tempos das ferrovias. Luiz Eugênio passou a tarde contando suas aventuras no mundo do trem de ferro e seu contexto humano. Falamos, bem e mal, de muitos companheiros, lembramos fatos, alguns dramáticos, outros pitorescos. Depois eu conto alguns lances.
Quando ofereci meu livro, Luiz Eugênio disse: “Já comprei três exemplares; dois recomendados pelas freiras do Colégio da Conceição, onde tenho filhos estudando, e um que comprei a um aluno de outra escola”. Detalhe: os exemplares das freiras custaram vinte paus cada um, e o outro ficou por dez. É a conhecida inflação eclesiástica.
Para não aumentar o estoque do livro “A Voz de Itabaiana e outras vozes” na casa do meu amigo e eterno chefe Luiz Eugênio, ofereci “Biu Pacatuba”, outro livrinho meu que também já anda perto de esgotar a edição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário