sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Noite de autógrafos em Mari
Eu autografando o livro para meu amigo Natan Epifânio (Acima, o prefeito Antonio Gomes faz as honras da casa e agradece pela publicação do meu livro sobre a história de sua cidade) Na primeira foto, o poeta itabaianense Sanderli Silva declama versos matutos.
Foi ontem (quinta-feira, 16) em Mari (PB). A Diretoria de Cultura do Município promoveu o lançamento do livro “Mari, Araçá e outras árvores do paraíso” como parte da programação de aniversário da cidade.
Fui com meu cinegrafista Jacinto Moreno, filmamos tudo. Cheguei no Salão Chico Mendes, agradeci as honrosas presenças de pessoas distintas e notáveis do lugar, entre elas Manoel do Bar, Joca da Barraca, João Peão, professoras Anunciada Dias, Marizete Vieira, Ozaneide Vicente e Dirinha, prefeito Antonio Gomes, ex-prefeito Marcos Martins, ex-vereador Genival Monteiro, radialista Assis Firmino, Romeu do Bar (notar que já são três donos de bar, prestigiando a presença do antigo cliente), advogado Augusto, Jason Careca (sósia de Zé Serra), poeta Zé Xavier, Zé Martins do Sindicato, locutor Natan Epifânio que veio de São Paulo especialmente para a festa, radialista Silvano Silva, Severino Batista da Rádio Comunitária Araçá, Joseilton e Jean Monteiro.
Instado a falar, disse em poucas palavras que acreditava estar contribuindo de alguma forma com a memória desta bela cidade e seu povo hospitaleiro. E também que esse livro resgata histórias de lutas do povo sofredor, dos camponeses que escreveram belas páginas de heroísmo por um Brasil diferente, retratando a figura de Biu Pacatuba, um líder das Ligas Camponesas que mexeu com as estruturas fundiárias, políticas e sociais dessa região de Sapé e Mari nas décadas de 60/70.
Depois teve o momento cultural com o declamador Sanderli Silva e o rabequeiro Mestre Severino, finalizando com coquetel que os pernósticos chamam de Cocktail.
Toda essa festa foi comandada pelo compadre Neneu Batista, Diretor de Cultura do Município, a quem agradeço pela hospitalidade e zelo na construção do evento.
A filha de Biu Pacatuba, Maria Helena Malheiros, também esteve no lançamento do livro, onde prestou seu depoimento dizendo que tinha raízes na cidade de Mari e agradecendo a todos pelo resgate da memória do seu genitor.
Como foi uma festa promovida pela banda A, a banda B não compareceu. Todos sabem que no interior convivem duas bandas: uma na situação e outra na oposição. Lamentei as ausências de figuras como Adnaldo Pontes e outras personalidades retratadas no meu livro. Não há como escrever um livro (sério) sobre Mari sem destacar a atuação desses homens e mulheres que de uma forma ou de outra ajudaram a construir esse Município que comemora aniversário em 20 de setembro.
Faz de conta que estiveram lá todos os meus parceiros, artistas feito Beba do Violão, bebinhos do naipe de Fofão que já se foi, raparigas, pessoas do povão, cantadores repentistas iguais a Zé Hermínio, humoristas com a cara de Chapéu do Correio e tantas outras figuras que comigo, de uma forma ou de outra, combateram o bom combate contra os “três assassinos” citados por Fernando Pessoa: a ignorância, o fanatismo e a tirania.
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