terça-feira, 7 de setembro de 2010

Carta do Senhor Pombo


Nos últimos tempos, minha saúde está piormente em progressão. Semana passada fiz três exames, tomei antibióticos, antiinflamatórios e outros recursos digamos, alternativos, para aliviar minha enfermidade. Sem entrar em detalhes sobre meu incômodo, afirmo que sofro há mais de dez anos com um problema estranho que simplesmente não tem diagnóstico, e por não ter diagnóstico não tem tratamento, e por não ter tratamento, em princípio, não tem cura.

Quando em crise, esse problema de saúde provoca oscilações na área emocional. Digamos que fico perturbado e dando mostras de certa irritabilidade, com indevida sensibilidade física e psíquica. Daí que andei até sendo grosseiro com alguns compadres que interagiram neste blog, a quem rogo indulgência.

Um desses atingidos pelas turbulências emocionais do velho leão, o Senhor Pombo de Cabaceiras enviou a seguinte carta:

Desta vez, agradeço a você, Fábio, por defender os cabaceirenses. O comentário do Fernando é discriminatório e mostra a pequenez de certas pessoas que se acham superiores só porque moram em grandes centros. Você pode não concordar com determinadas políticas adotas no município, pode discordar da "´Roliúde Nordestina" (eu também discordo), mas ofender a todos por causa disso é na verdade vergonhoso. E ser verdureiro ou dono de mercearia não é vergonha pra ninguém, é uma profissão digna como outras tantas e não limita a capacidade intelectual das pessoas. Acho que o rapaz dos comentários infelizes deveria analisar melhor os próprios conceitos.

As suas desculpas foram aceitas, até porque compreendo que você não está a par dos acontecimentos em nosso município. Quem sabe nos veremos um dia pessoalmente e conversaremos a respeito.

Sobre seu post do dia da Pátria, parece que concordamos em mais um ponto.

Muita paz!

Júnior Valdemiro Pombo de Sousa – Cabaceiras/PB

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