domingo, 12 de setembro de 2010
Mais um de Saramago
O poeta Antonio Costta debochadamente me indica para o Prêmio Nobel de Literatura. Troçar e escarnecer do próximo não é pecado, só brincadeira mesmo, portanto está o nosso irmão Costta perdoado, até porque me emprestou o livro “História do cerco de Lisboa”, de José Saramago, o quarto do mestre português que leio este ano. Saramago foi o único escritor em língua portuguesa a ganhar o prêmio Nobel de literatura em 1998.
Ler Saramago é tomar aplicações intravenosas de forma e conteúdo literário do mais alto valor e criatividade. O cara escreve sem pontuação, com uma expressividade diferente e fascinante. A língua portuguesa foge dos limites à base de uma inventividade e um discurso simplesmente extraordinário e arrebatador. E o cara é um humanista e inflexível censor da sociedade moderna.
Recomendo.
Sim, o Antonio Costta ainda é da minha família, só que do ramo nobre, com T dobrado. O exuberante chão de Pilar criou esse poeta e Itabaiana acabou de inventar. Tão impregnado do cheiro da terra de José Lins do Rego, ainda não foi plenamente reconhecido em seu berço natural.
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