segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Poeta Orlando Otávio adentra ao gramado
Na foto, o poeta Orlando Otávio chegando ao teatrinho do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar para assistir a uma peça teatral. Todo animado, cumprimentado todo mundo, o compadre parece até “político velho em tempo de eleição”, como diria Zé da Luz.
A poesia de Orlando faz congregar à sua volta uma leva de poetas itabaianenses, contagiados pelo seu amor à terra natal e pela sua dinâmica de cidadão engajado na cultura local. Antonio Costta, o poeta de Deus, já sonha em fundar a Academia Itabaianense de Letras, onde certamente Orlando Otávio terá assento devido à sua expressão poética de real valor. É mais um doido na praça, conforme disse outro escritor itabaianense, Erasmo Souto Camilo. Para Erasmo, “o livro de Orlando é inteligente, alegre, saudoso, sutil e interessante, portanto vale a pena ler”.
Antonio Costta o compara a Casimiro de Abreu. Menos, poeta, menos! Mas é na exaltação à terra natal que Orlando segue a bitola de Casimiro, que foi um poeta romântico, autor de rimas cantantes, ao gosto do público:
Todos cantam sua terra,
Também vou cantar a minha,
Nas débeis cordas da lira
Hei de fazê-la rainha.
A terra de Orlando, Itabaiana, nem precisa que a façam rainha, porque já nasceu com esse destino de ser monarca. Reina nos corações de poetas como Orlando Otávio e Antonio Costta, que nasceu na beira do rio Paraíba, mas um pouco a jusante, em território pilarense. Esse povo iluminado de instinto lírico e humanidade é que faz Itabaiana ser uma potência no campo dos sonhos e na arte de excitar a alma.
EM TEMPO: Nesta segunda-feira, 9 de agosto, estou de luto. Foi sepultada ontem minha prima Gerusa Costa Batista, vítima de acidente vascular cerebral. Foi criada comigo brincando no Alto do Major, em Itabaiana. Descansou e agora me espera pra gente continuar a brincadeira. Vou me instrumentalizar para seguir a mesma estrada.
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Sinceros pêsames. Que sua prima Gerusa esteja no Reino dos Céus são os meus sinceros votos. Dilma.
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