Sapê pretende tirar até o chapéu desse pobre homem na Justiça Sapê é um paraibano que se diz cantor e compositor. Trabalha como ator de teatro também. Jacinto Moreno conheceu Sapê, sujeito de gestos teatrais. Confessou que ficou encabulado ao encontrar Sapê catando papelão na rua, para sobreviver. Um artista no fundo do poço. Mais um que não soube administrar essa vida mercenária.
Agora vejo a notícia de que Sapê processou o Papa Bento XVI, acusa de ser omisso nos casos de pedofilia na Igreja Católica. Achando pouco, Sapê processou também na Justiça Federal o cantor e compositor Roberto Carlos, sob a acusação de plágio. Sapê disse que Roberto e Erasmo, a dupla de compositores da “jovem guarda”, copiou sua ideia na música “Apocalipse”, lançada em 1986.
É verdade! A ação de número 200.2010.040724-2 foi impetrada na VI Vara Cível e sua última movimentação registrada foi uma “Intimação” ordenada pelo Juiz responsável. Sapê pede apenas 1 milhão de reais de indenização ao rei Roberto Carlos.
Quem é o advogado que assina demandas judiciais dessa espécie? É o causídico Gilvan Lopes Farias, combatente contra a “baixaria de padres pedófilos”. Na petição, o advogado lasca: “o próprio Papa devia punir estes vermes, mas ele se omitiu, pagando milhões para o caso ser abafado”. O ex-cardeal Joseph Alois Ratzinger, agora Papa, está morrendo de medo dessa demanda judicial. Dizem que o homem não dorme nem come, e tem pesadelos com Luiz Carlos Barbosa Ângelo, o popular Sapê.
Roberto Carlos disse que não fará show na Paraíba nem que a vaca tussa.
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