Caro Fábio, o conjunto de sua obra literária e teatral já é um dos mais ricos patrimônios imateriais da terra de Zé da Luz. Seu recente trabalho, “A Voz de Itabaiana e outras vozes”, como também a História de Itabaiana em Versos, são livros para serem estudados, adotados na grade curricular das escolas municipais.
Dentro das minhas possibilidades, estarei lutando por este sonho.
Um grande abraço do poetairmão Antonio Costta.
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Poeta:
Obrigado pelo reconhecimento. Sobre grade curricular, o nosso amigo comum Zé Cobal tem projeto pronto para encaminhar à Câmara de Vereadores de Itabaiana.
Você é uma figura que veio de Pilar com fino gosto cultural, gerando produção de alto nível e fazendo mover a roda da cultura local, em atrito de grande produtividade. Veja que seu trabalho é reconhecido (vide enquete da Toca do leão).
Temos experiências muito boas de imigração de intelectuais e artistas, gente que veio para Itabaiana e trouxe grande apreço pela cultura em geral. A soma do trabalho dessa gente deu condições excelentes para o florescimento de um circuito cultural, especificamente literário, com tendência a se desenvolver, apesar desse momento-acidente.
O homem que inventou a imprensa em Itabaiana, Arthur Coelho, veio de Sapé. Ele era afilhado do pai de Augusto dos Anjos. Em Itabaiana, fundou jornais e identificou-se com nossa terra. Daqui partiu para ganhar o mundo. Foi crítico cinematográfico em Nova York.
Esse é um dos muitos exemplos de pessoas que dignificaram e honraram nossa terra com seu trabalho intelectual e artístico. Você é uma delas.
Meu caro Costta, aproveito para informar que em março vou levar meus livros às escolas de Itabaiana. Para haver literatura é preciso haver leitores, além de escritores, e isso o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar começa a providenciar com o projeto “Livro na Escola”. Você está convidado para integrar o grupo que vai tocar essa campanha de incentivo à leitura em nossas escolas.
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