quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Cantoria de viola pela internet

“O Livro é importante. Ler é bom, e quanto mais melhor.  Escrever é importante, e mais ainda: é fácil, e divertidíssimo.” – Bráulio Tavares

Acabei de ler A PELEJA DE BRAULIO TAVARES, O RAIO DA SILIBRINA, COM ASTIER BASÍLIO, O ARQUI-POETA DAS BORBOREMAS, um cordel com 88 páginas, o maior cordel do mundo em quantidade de páginas e, talvez, pela qualidade do texto desses dois poetas.
Bráulio Tavares é poeta, autor de ficção científica, colunista de jornal, compositor, intérprete, teatrólogo, diretor, roteirista de espetáculos musicais e cinema, pesquisador da cultura popular.
Nasceu em Campina Grande, na Paraíba. Já ouviu “Caldeirão dos mitos”, música gravada por Elba Ramalho? É dele. Um cara multifacetário, um paraibano genial.
Sobre cultura popular: “Não vou definir "cultura popular"; isso é uma empreitada meio labiríntica.  Eu admiro o modo como algumas pessoas (ricas, pobres, eruditas, analfabetas, não importa) produzem coisas criativas com uma certa economia de recursos.  Gosto de coisas que são inventivas dentro de seus próprios limites, mesmo que tenham defeitos, que tenham uma certa rusticidade de expressão.  Gosto de músicos de rua, de atores mambembes, de fabricantes de brinquedos rústicos com madeira e lata, de pintores de "lameiros" de caminhão, de glosadores e aboiadores.  Não vou comparar isso com a obra de Mozart, de Picasso, ou de outros figurões.  É outra coisa.  Agora -- dentro deste universo, tem duas coisas que eu me dei o trabalho de ler, de pesquisar, de absorver, de conviver com quem as pratica: a Literatura de Cordel e a Cantoria de Viola.”


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