É com imensa satisfação que o Departamento de Cultura da prefeitura de Mari colabora na edição deste livro sobre a história de nossa cidade, tão bem elaborada pelo poeta Fábio Mozart. Para os marienses, assenhorear-se da própria história na agradável forma de literatura de cordel significa muito. E de nossa parte, ao garantir o acesso dos alunos da rede municipal de ensino à presente obra, estamos visando o binômio arte-educação, por acreditar que é na formação de leitores conscientes da sua própria história que se conquista uma educação qualificada e cidadã.
Fábio Mozart é cidadão emérito de Mari, mesmo sem ter o diploma oficial referente a esta honraria. Sua prodigalidade nos rendeu frutos que ainda hoje florescem na cidade, durante o período em que aqui viveu. Ele é um artista que faz questão de repassar conhecimentos. Fundou o grupo de teatro, jornal e outros empreendimentos sócio-culturais, a exemplo da rádio comunitária.
Hoje, Mari tem raízes bem fincadas na memória e no coração de Fábio Mozart, transformadas em motes que, poeticamente, glosou nesta obra de indiscutível valor literário e histórico. Sem falar nos perfis que escreveu das figuras que evocam memórias e testemunhos do nosso modo de viver que não escapa à compreensão universal da natureza humana.
Ler “Mari, Araçá e outras árvores do paraíso” é emocionar-se com a versão teatral da história do Município, encenada em 1988 pelo Coletivo Dramático de Mari, grupo do qual fiz parte com muita honra. Com o fervor próprio dos verdadeiros criadores, Fábio Mozart soube aliar carpintaria teatral com os mais significativos fatos históricos marienses, registrando os modos de vida, a religiosidade e o cotidiano de nossa terra.
O Departamento de Cultura da Prefeitura de Mari pretende ser um órgão para fomento e fruição da cultura em suas múltiplas vertentes. Estamos fazendo o que é possível, nesses tempos de crise, para trazer o melhor da cultura paraibana, ao lado de uma política de formação que privilegia a divulgação de nossa própria história. O presente livro será, sem dúvidas, fonte recorrente para estudantes e pesquisadores.
Manuel Batista
Diretor de Cultura
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