quarta-feira, 6 de abril de 2016

O folhetista Fabinho tem até editor. É o fraco!

El Gorrión levando música em sala de aula 

Meu compadre poeta Gorrión, de Itatuba, está trabalhando na diagramação e arte final do folheto “Chico Veneno, o homem que intoxicou a burguesia”. Quero agradecer publicamente ao poeta, cabra que, por um golpe feliz, encontrei nas quebradas da poesia popular, um sujeito robusto e reforçado na sua natureza de boa gente e melhor amigo.

Gorrión faz parte de uma nova e importante experiência de convívio deste velho Leão, na Academia de Cordel do Vale do Paraíba. Estou na meia idade, mas ainda prosseguindo na busca permanente de caminhos de harmonia e camaradagem.
Gorrión é um artista performático, professor e violonista, declamador que traz a visão de que a arte é essencial à educação. E cumpre seu papel de professor criador e operário da palavra escrita, cantada e falada, com a consciência de que a monotonia das aulas deve ser quebrada pela agitação e o requinte das manifestações do espírito.

Vou lançar o folheto sobre a vida de um revolucionário de minha terra no dia 25 de abril, durante a exposição de Otto Cavalcanti e Thiago Alves. Quebraremos o tédio da solenidade com a dança dos cangaceiros da quadrilha junina “Coronel Zé Lins” e o verso mestiço do mestre Gorrión. A festa será na Fundação Casa de José Américo, às 19h, na praia de Cabo Branco em João Pessoa, com entrada franca.

Os meus compadres e as comadres, leitores e leitoras da Toca estão convidados. Bora?



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