TIJOLINHOS DO MOZART

 

Recebi este livro do meu amigo maestro itabaianense Carlos Santorelli, “o mais completo guia teórico musical editado no Brasil”. Carlos é autor do hino do União Esporte Clube de Itabaiana e do hino da Barata de Mozart. Ele é professor universitário em São Paulo.

São 433 páginas de pesquisa teórica científica sobre música. Fará parte da Biblioteca Comunitária Arnaud Costa, da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz.

Está na pauta da Assembleia Legislativa de São Paulo o Projeto de Lei do Governador Tarcísio Gomes de Freitas que propõe a extinção da Fundação do Remédio Popular, que produz medicamentos de baixo custo para o SUS.

Esse Tarcísio quer ser presidente da República. Vade retro!

Liu Chang, uma médica da província chinesa de Shandong, acusou pela primeira vez o ex-marido, que também é médico, de envenená-la lentamente em 2019.

Na época, Liu postou nas redes sociais que seu marido, Gao Zhisen, vinha administrando secretamente medicamentos hormonais a ela desde 2016, e que eles lhe causaram deficiência física e ferimentos graves de segundo grau. O casal se divorciou em 2017, e Liu luta para levar o ex-marido à justiça desde então.

Na Paraíba, Doutora Paula, deputada estadual, esposa dedicada, eleva a índole fiel do marido Zé Aldemir: “Ele me traiu, mas nunca traiu um correligionário”.

Em 2019, a deputada Joice e o deputado Eduardo Bolsonaro brigavam na internet. Ele chamou ela de porca, ela disse que ele é veado, isso na parte de melhor nível da competição por causa do cacau do fundo partidário que a briga é por toco, e muito!

Eu só peço que Eduardinho da Banana Nanica não chame dona Joice de puta. Aí é demais! Ameba já diz: nunca chame uma mulher de puta que você não sabe o passado de sua mãe nem o futuro de suas filhas!

Vamos organizar essa porra. Vou pedir às autoridades competentes que encerrem esse mês de outubro e comecem logo novembro que eu já tou liso!

Por falar em arrocho, vida ruim era do ex-presidente Bolsonaro quando fingia governar. Ele gastava 19 mil reais por dia no cartão corporativo. Não é brincadeira não! Você gastar 19 mil por dia não é pra qualquer um. Necessita muita imaginação e esforço. Por isso que o Bolsonaro não tinha tempo para trabalhar!

Quando pensam que minha criatividade acabou, eis que anuncio mais uma produção do espírito, doida para ser transformada em pura mercadoria. É o livro Cordéis antológicos, na luta em defesa da valorização dos escritores ordinários e mequetrefes.

"Tem pessoas que fazem as coisas acontecer, as que veem as coisas acontecer e as que perguntam o que aconteceu. Qual delas é você?" - (Kubitschek Pinheiro)

Eduardo Galeano já disse: toda guerra é crime hediondo. Matam para roubar.

Galera do blogueiro Tião Lucena: Chico Rola, Zu de Vitalina, Wilson de Maria Buchim, Mariano de Vitalina, Zé de Odilon, Lula Bulachão, Dosca de Maria do Ó, Maria de Tia, Arnaldo de Parajara, Lurdes de Zé de Totô, Preta de Luizinho, Terô de Zé de Vigó, Zé Lambreta, Terto do Cabaré de Terto e Maria Mumbaça, além de Zeca de Zé de Zefinha de Zezão.

Como reescrever bula de remédio como escrita criativa. Pegue um produto qualquer, digamos, cloridrato de fexofenadina, eu começaria examinando logo o nome do princípio ativo. Esse tal cloridrato lembra o quê? Fexofenadina poderia ser uma mulher, dona de uma grandeza paradoxal que reúne absoluta falta de juízo e horror à mediocridade.

Ninguém que se chame Fexofenadina é uma pessoal normal. Dado o efeito antihistamínico, essa moça não tem alergia a nada. Sua função reguladora na fisiologia intestinal preserva-a do mau hábito de espirrar, evacuar e tossir sem motivo aparente.

Nada de cólicas abdominais, dor de estômago, diarreia, flatulência, prurido e urticária, dores de cabeça, asma e dificuldade para respirar, nariz entupido, irritação e sensação de coceira nos olhos, taquicardia e tonturas. Dona Fexofenadina é uma pessoa quase perfeita, se esquecermos seu nome esquisito.

Todos têm altos e baixos, mas Fexofenadina está acima da média. Enfim, uma mulher sem intolerância.

Quem não deve usar esse medicamento? Todos os que fumam, porque o fumo acelera o fígado e as enzimas que metabolizam as substâncias. Os que não fumam, porque não conhecem as propriedades químicas dos fármacos e as bulas não esclarecem quase nada. Podem rolar interações perigosíssimas.

É expressamente recomendável que você não se intoxique, pare de se sentir clinicamente ou psicologicamente doente. Jamais confie em dona Fexofenadina e outras malandragens da indústria dos remédios.

Há 50 anos Aldous Huxley já disse que “a investigação médica está fazendo um progresso tão extraordinário, que em breve nenhum de nós ficará bem.”

Gostei dessa prosopopeia farmacológica. Acho que vou convidar o contista Chicco Mello pra gente compor um livro conjunto sobre pequenos contos irracionais e quase imorais.

Hoje é o Dia Internacional do Rádio Amador, por isso envio os tijolinhos para Marco Di Aurélio. Estou em QAP.

 

VERSO DO DIA

 

"Ah, Várzea do Paraíba!

Fertilidade erudita

Nas letras cor de Zélins

No cinema cor Zezita

Delineando a ribeira

Que a mise-en-scène palpita"

 

Sander Lee