Começa amanhã a IV Festa Literária de Solânea – Flisol, com vasta programação nos dias 2 e 3 de outubro, na sede da Academia Solanense de Letras, Grêmio Morenense, praça pública e Teatro Municipal Jacob Pereira. Nesta quarta-feira (01) o programa ESTAÇÃO CULTURA vai pautar esse evento, trazendo ainda entrevistas com Clévia Paz, Terezinha Campos e Zé Francisco Zui. Início às 9 horas na Rádio Comunitária Solânea FM - http://play.radios.com.br/25151
Careca do
INSS comprou 21 carros de luxo em dois anos. Eu, aposentado, roubado pelos
golpistas, tive que vender meu carro velho.
“Um poema acontece”, nova obra de W. J. Solha. Ele
enviará exemplares para a diretoria da Academia Solanense de Letras. Desde já,
agradecemos a gentileza de Solha.
Madame
Preciosa vai participar do Reality Xô Galinha.
Delação premiada do Lobo Mau, ele disse que está sendo perseguido, não conhece Chapeuzinho e nem comeu a vovó. Confira na Rádio Barata no Ar, na próxima sexta-feira às 10 horas na www.radiodiariopb.com.br
“Por que perde tempo escrevendo tijolinhos diários?” Matar o tempo.
“Nós matamos o tempo, mas ele nos enterra.” Machado de Assis.
“A utopia está no horizonte. Dou um passo, ela se afasta de mim. Dou outro passo e ela, novamente, se distancia. Então, para que serve a utopia? Para isso, para caminhar.” (Fernando Birri, cineasta argentino)
Em 2016, a carta-programa do prefeito de Itabaiana, Antonio Carlos, não tinha nenhuma linha sobre cultura. Ainda assim, muita gente que se diz da área cultural apoiou a reeleição do cabra.
“Morremos, mas não apagamos a biografia. Quando você morrer, será lembrado como um cabra inconsequente, representante do mau gosto e da frivolidade com essa tal Rádio Barata”. (Maciel Caju, o invejoso)
Se você começa o dia
sem tranquilizante, come todo dia a mesma comida sem se queixar, aceita
crítica, dorme a qualquer hora, entende quando estão ocupados para lhe dar
atenção, tem pique pra passar noites em claro numa boa e não liga para o custo
de vida e a política e adora sua dona, ou é um imbecil, ou é o cachorro da casa
ou ouvinte da Rádio Barata.
Che Guevara foi
radialista. Ele e Fidel Castro montaram uma rádio clandestina em Serra Maestra,
transmitindo a revolução. O nome da rádio era Rádio Formiga.
Daí vem essa rádio
Barata, que é tudo inseto, só que a Rádio Formiga derrubou o ditador e aqui a
rádio Barata só quer botar gosto ruim na cocada do fascistinha verde e amarelo.
Nossos propósitos são mais modestos.
Meu pai não é meu herói, ele foi herói de uma geração. Nunca recebeu uma medalha, mas está na História: quando os militares deram o golpe em 1964, pai era Secretário da Prefeitura de Itabaiana e redigiu um manifesto de repúdio ao estupro da democracia perpetrado pelo Exército.
Por causa disso foi perseguido e o prefeito Hugo Saraiva deposto do cargo. Naquela hora em que a imensa maioria tremia de medo das baionetas, pai permaneceu altivo, manteve a dignidade diante da intolerância e truculência da força das armas, defendendo seus princípios. Esse é o verdadeiro herói.
Maestro Luiz Carlos Otávio sobre meu pai: “Tive o prazer de conhecer, beber e receber conselhos do doutor Arnaud em 1977, antes mesmo de conhecer Fábio e Sóstenes; me impressionou. Entre um copo e outro, ele se referia a um rábula do livro Tereza Batista Cansada de Guerra, de Jorge Amado, que era uma referência para ele. (Luiz Carlos Otávio)
Fui atacado por vírus
pela terceira vez neste ano. A noite foi uma longa agonia. Febre alta e altos
delírios.
Na agitação do
sofrimento, vi desfilar um magote de diabos, chefiados por um senhor de smoking
e cartola. Reconheci alguns deles, personagens do folheto de José Pacheco: Tromba
Suja, Bigodeira, Pilão Deitado, Goteira, Fuxico, Cão de Bico, Pau de Prensa e
Maçarico.
A imaginação do
moribundo é um tanto desvairada. Perguntei ao senhor de smoking, que devia ser
o chefe, qual o papel do Diabo na ordem das coisas do além. Sim, porque as
coisas boas só acontecem porque Deus quer, para beneficiar os fiéis, e as
coisas ruins também são de sua autoria, para castigar os recalcitrantes e impor
respeito.
Sendo assim, o poder do
Diabo é um pouco menor do que o “vice-carimbador interino da comarca de Goitá”.
O Satanás chefe daquela legião não soube informar, por ser uma entidade sem
muita instrução.
“De tão criativos, os seus devaneios literários de moribundo são incríveis.
Corre até o perigo de algum leitor lhe desejar mais viroses... eh eh eh Mas o
melhor é saber de sua capacidade de escrever com saúde, caro Mozart. Prefiro
você com saúde, lubrificando as engrenagens enferrujadas do mundo. Saúde pra
você, camarada!” – (Adeildo Vieira)
Por ser um estilo popular, a literatura de cordel está abaixo da poesia
erudita? Por que homens de projeção social têm vergonha de escrever cordel, e
publicam sob pseudônimo?
O senhor Jair Bolsonaro recebe 33 mil reais do Partido Liberal para ajudar na sua reclusão domiciliar. Dinheiro público do Fundo Partidário para um condenado da Justiça. A deputada Erika Hilton questiona essa aberração na Justiça.
Uma senhora enrolada na bandeira do Brasil surtou num voo e começou a dizer palavrões contra os petistas. Foi expulsa do avião. Como diria o Bolsonaro, são os “malucos” da direita.
No Brasil dos malucos, uma vereadora de Borba (AM) defendeu violência contra as mulheres. Depois pediu desculpas. A doença se espalha.
Na republiqueta dos Estados Unidos, a máquina pública parou porque bagunçaram o orçamento.
Senhores pinguços, evitem beber daquela que matou o guarda. Cachaça com metanol tá matando de verdade!
Na lista de bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais que venderam bebidas contaminadas com metanol não consta o Bar de Mané do Bar.
Amanhã (quinta-feira) viajarei a Solânea, antiga Moreno, para viver mais uma ficção na minha vida de faz-de-conta. Levarei livros para expor na praça e doar a quem interessar.
Um cara que sai dos seus cuidados para tentar encontrar leitores e doar livros, sem ganhar nada por isso, não vive na real.
A ação está na programação da IV Festa Literária de Solânea, promovida pela Academia Solanense de Letras.
Quelyno Souza vai declamar poemas de cordel na Flisol, amanhã.
Tijolinhos para o confrade Arnóbio Viana, homenageado na IV Festa Literária
de Solânea.
VERSO DO DIA
Como
um rio caudaloso,
Que
verte pura energia,
Descendo
do alto, a força,
Leito
que a vida procria,
Eu
vivo nessa latência,
Que
faz da vida potência,
Revelada
no bom-dia!
Sílvio
Feitosa
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