quinta-feira, 25 de setembro de 2025

TIJOLINHOS DO MOZART

 


O maior encalhe editorial do século vinte, este livro foi lançado em 2017 e não foi vendido nenhum exemplar.

Em 360 páginas, o livro fala do maior empreendimento cultural popular em Itabaiana do Norte, promovido pela Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz no começo do século 21, buscando potencializar a arte e a cultura na comunidade.

“A corrupção nas Forças Armadas está tão grande que a única solução para o Brasil é fazer a abertura à democracia”. (General ditador Ernesto Geisel)

Guardo rancor na geladeira, não vou mentir. Já para os amigos, sou uma mãe de leite. Quando Madame Preciosa perdeu sua virgindade, fui atrás, achei e coloquei de volta." - Ameba, o odiento.

“Fechar um bar é cuspir no progresso social da humanidade". (Beto Palhano, in memoriam)

"Por essas e outras, nunca mais quero ser velho" - Erasmo Souto (In memoriam)

Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão lembrando placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo.

“E o pulso ainda pulsa” – (Titãs)

"Melhor idade" é quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o finado João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.

Tou pensando daqui a 50 anos, sem minha presença física, o que será da humanidade?

Bovespa dispara e ultrapassa os 147mil pontos pela primeira vez na história; Dólar cai novamente para R$ 5,28. O Brasil, definitivamente, não vai virar Venezuela. Para desgosto do bolsonarismo e demais urubus.

Hoje é Dia Nacional do Rádio e da Radiodifusão e Dia Mundial do Sonho. O rádio sempre foi meu sonho. Sonhei com um rádio livre e comunitário. Militei nesse movimento de mídia alternativa. Perdemos a guerra.

Livros e folhetos de Fábio Mozart estão no Celeiro Espaço Criativo, Hotel Globo, em João Pessoa.

Dia 27, próximo sábado, lançamento do “Alma nua”, primeiro livro de poemas do amigo Wagner Lins, de Itabaiana.

“Alma nua” apresenta poemas que transitam entre o romântico, o erótico e as paisagens do sertão.  O autor despido de si mesmo, como diz o release.

Irado, Eduardo Bolsonaro chama Hugo Motta de “paraíba”. O crime de Motta: não se empenhar para dar status de “deputado virtual” para o Dudu Bananinha.

O dinheiro, às vezes, faz uma falta... Queria ter grana pra resolver um problema de saúde urgente.

Hoje tou tipo assim: eu não queria ser eu esta semana.

Me amarguro de inveja do senhor Bolsonaro que tem um esquema de segurança muito bom e aparato de saúde em nível de hospital decente, em sua própria casa.  

Prezados, não se encabulem. Esses tijolinhos são uma espécie de diário. Tem muita informação sem interesse, a não ser para mim mesmo.

Não consigo mexer em aparelhos eletrônicos. Tenho muita resistência ao mundo virtual, por exemplo. Ganhei um leitor digital de livros e não sei usufruir dele.

“É mais difícil aprender após os 50 anos porque a moleira já tá fechada, o que impede o conhecimento de entrar”. (Besteira anônima)

Senado rejeitou por unanimidade a PEC da bandidagem. Político tem medo de povo nas ruas.

Qual a semelhança entre “Construção”, do Chico Buarque, e “Robocop Gay”, dos Mamonas Assassinas?

Deputado bolsonarista defende separar país em Brasil do Norte e Brasil do Sul. Eles nos odeiam.

Só não odeio esse povo de volta porque são criaturas muito pequenas para merecer minha aversão de nordestino radioativista.

É claro que nem só de elogio vive o velho Fabinho. Tem sempre aquele espírito de porco para chutar sua canela. Quando lancei o livro “Microcontos reiterados”, a última bestice literária de minha lavra, recebi o seguinte recado do inconveniente e sacal Maciel Caju: “Se você voltar a escrever livros, favor não me dirigir mais a palavra.”

Golpista pode reduzir pena se aceitar ouvir todo dia a RÁDIO BARATA NO AR. Amanhã (sexta-feira) tem nova edição do inseto eletrônico.

Tijolinhos para nossa amiga Gorete Ferraz e pra nosso amigo comum, Napoleon do Rego, na Inglaterra.  

 

VERSO DO DIA

 

Palavras inúteis

de um poema imundo

pichado na parede hipócrita

de uma rua irrisória.

 

Sentença apócrifa

de uma triste raça

com fé em deuses extraterrestres

e pouquíssima convicção

da redenção de si mesmo.

 

Falsas arengas

em púlpitos dissimulados

palavras de ordem

em meio ao desarranjo geral

silenciando o racional.

 

Fatais discursos

sujeitando cabeças de cadáveres

submortos, intestinos à mostra

de insolência contida. 

 

F. Mozart

 

 

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