Faleceu
na última segunda-feira (15) o escritor itabaianense Erasmo Souto Camilo, em
Natal (RN) onde residia. Na foto, Erasmo com meu livro “A voz de Itabaiana e
outras vozes”.
Adolescente,
Erasmo Souto já impostava a voz de locutor, testando seu talento na porta das
“Lojas Pernambucanas” e outras casas comerciais. Também foi locutor da Rádio
Clube de Itabaiana, a primeira rádio a entrar no ar em sua terra natal.
Nunca esqueceu
sua vida de matuto em Itabaiana. Tanto que já escreveu vários livros contando
com irreverência casos de figuras folclóricas tipo “Lula de Nevinha”, “Ferro
Velho”, “Tonico Lero-Lero”, “Mário da Gelada”, “Zé Bodinho”, Cabo Totô, Índio,
Machinho, Mané Salu e tantos outros.
O primeiro
livro de Erasmo saiu em 1980: “Um paraíba falando para o mundo”. Depois
publicou “Paraíba & Pernambuco – um casal muito maluco”.
Lamentamos a
morte de Erasmo, um dos biografados no meu livro “Artistas de Itabaiana”, que
deverá ser lançado em 24 de outubro próximo, em segunda edição.
Vereador Célio Alves reclama da Prefeitura de
Guarabira porque não cuida dos gatos e cachorros de rua. “Esses
animais precisam de acolhimento, cuidados de saúde, castração e de um lar”, diz
ele.
Político antenado,
Célio sabe que defender os bichinhos dá votos. Vide o vereador de João Pessoa,
Guga Pet, que tem a pauta animal como carro chefe de sua vida política.
Meu gato Cirilo, preto
velho da Bahia que já beira os cem anos, disse que vai tirar o título pra votar
nesses humanos tão compadecidos com a sorte dos bichos.
Sabem dizer se aquele
humorista Leo Lins fez piadas com a morte do extremista de direita americano
Charlie Kirk?
A doutrina Bolsonaro
converteu minha vizinha ao protestantismo. Ela garante que os grandes inimigos
são realmente os comunistas. E os petistas.
Ela não sabe o que
difere comunista de petista, mas, “é tudo vermelho, cor de Satanás”.
“A pequena burguesia é
pequena e burguesa. Vive num mundo feito de material isolante, mármore e
excrementos”. (Marcos Rey)
Um ouvinte do meu
podcast “10 Minutos no Confessionário”: “Todas as pessoas gostam de se
confessar. Se não fosse assim o padre não teria trabalho”.
Cadê o homem só e solitário em
sua escravidão disfarçada? Cadê a lanterna de Diógenes que se apagou ao vento
leste? Cadê Tereza? Cadê os olhos compreensivos da morte puxando pela gola os
vis mortais? Cadê o circo dos horrores das quebradas de Deus?
Cadê o pop star que
jamais esteve? Cadê a opulência do mundo espetacular que desengrenou? Cadê o
palco colorido encobrindo a desordem do mundo real? Cadê o deputado espertalhão
que se lascou com o Ministro Dino?
Cadê os milhares de seres
humanos na barca do purgatório clamando por anistia aos pobres diabos? Cadê a
barca do Paraíso com o Papa Leão remando com um remo só?
Quem vai pagar o pato e quem
vai purgar a peita? Quem vai peitar o puto e acordar no ponto? Quem vai sacar o
saldo bancário do sacripanta salafrário? Quem vai acordar os insones e os
insanos? Quem vai dominar a imprensa dominante?
Onde se esconde meu futuro que
passou? Onde entro em cena se tudo vale a pena se a arma não é pequena? Onde
vamos assar nosso galeto longe do aquecimento global?
Onde está o cano para onde
vamos? Onde está o teu carinho de outrora? Onde posso achar graça no meio da
desgraça? Onde está o resultado do exame do Diabo? Onde injetaram anestesia
nesse povo varonil?
Onde foi que eu botei minha
caixa de tranquilizante?
O humorista Matheus Ceará, 41
anos, conhecido por participar ao longo de 12 anos do programa A Praça É Nossa
(SBT), disse que se recupera da depressão e parou de beber.
“Depois da pandemia, eu
comecei a consumir álcool diariamente e em grande quantidade. Eu só tomava
vinho e cerveja. Mas, quando era vinho, eram duas garrafas [de uma vez]. Quando
era cerveja, também era uma quantidade muito grande. Em duas horas eu tomava 24
cervejas”, confessou.
Esse Ceará só perde pra galera
dos pés inchados do Bar de Mané do Bar.
Galera da Sociedade Zé da Luz
discutindo ideias e possibilidades. Teremos festa em outubro para celebrar o
renascimento da entidade e lançar o livro.
O banco Itaú, cobrando
empréstimos nunca solicitados, mandou avisar que não vai me mostrar contrato
nenhum do golpe, porque não sou correntista.
Posso bater no banco Itaú?
Nãããão! Posso mandar fechar? Nãããão! Posso pichar as paredes? Nãããão! Posso
apelar para a Justiça de Pequenas Causas? Deve!
Com dificuldade
de locomoção causada pela idade e artrose nos joelhos, uso bengala. Vi um filme
antigo onde os homens elegantes usavam ricas bengalas encastoadas em prata e
marfim. Desejei viver naquele mundo antigo.
Chegará o dia em que não teremos Produto
Interno Bruto, mas Produto Interno Suave. Chega de brutalidades!
“Me apaixonei de verdade pela
Barata. Virou minha dependência emocional”. (Um baratazeiro recreativo)
"Os ímpios, na sua
arrogância, perseguem furiosamente o pobre. Por causa da opressão aos pobres
levantar-me-ei, diz o Senhor". (Salmo 10-12)
Senhor pobre: não precisa se
levantar contra seu opressor. Deus fará isso no seu tempo.
O palhaço de rua e seu olhar
triste me faz reafirmar a opção preferencial pelos
fracos e oprimidos. Esse palhaço faz ponto perto do cemitério Senhor da Boa
Sentença, no Varadouro, em João Pessoa. (Foto de Sérgio Ricardo)
"Não há caminho para a paz. A paz é
o caminho." (Mahtma Gandhi)
Deputados aprovaram a PEC da
bandidagem. Seu deputado é amigo do crime? Confira como ele votou.
Tijolinhos no Dia da
Compreensão Mundial para você que sabe lidar com as diferenças, respeita e
entende os sentimentos dos outros. Eu não sou assim, mas gostaria.
VERSO DO DIA
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