quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Declinei de minha candidatura


Pela via da internet, travo diálogo com meus compadres e comadres poetas pelo mundo afora. Verso vai, verso vem, surgiu a ideia de fundar a Academia Paraibana de Literatura de Cordel, com a intenção de reunir as pessoas que praticam essa arte, de modo que já surgem nomes como os poetas Sander Lee, Antonio Costa, Josafá de Orós, Orlando Otávio, Heleno Alexandre de Sapé e mais alguns, quantidade razoável de poetas cordelescos para a gente dar o pontapé inicial nesse jogo de exaltação da poesia popular.

Os deuses da poesia estão nos dando inspiração para a empreitada em glosas e temas. Hoje, ao abrir minha página na internet, dou de cara com esse painel do meu amigo Antonio Costta, em  plena campanha para me eleger presidente da futura Academia dos poetas de gabinete, como se diz no meio. Agradecido pelo empenho tão luxuoso de pessoa da estirpe do poeta Costta, entretanto passo o cargo para meu compadre Sander Lee, irmão de religião do mestre Antonio, porque ele ocupará a Cadeira nº 1 da Academia, cujo patrono é o poeta repentista Manoel Xudu, e pela tradição, esse poeta será aclamado Presidente dos “imortais” do cordel paraibano. 

Agradeço a simpatia
Do poeta Antonio Costta
Mas, à minha revelia,
Já tem tradição imposta
Que o chefe da Academia
É o primeiro da mostra
É Sander Lee na chefia
Portanto, pela proposta.
Nesse a turma confia
No talento a gente aposta.

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