segunda-feira, 2 de junho de 2014

Um erro grosseiro

O autor falando sobre o livro na Rádio Tabajara (Foto: Fabiana Veloso)

Imagina o cara escrever um livro sobre o futebol brasileiro e esquecer de Pelé. Foi algo parecido que aconteceu comigo: a diagramação do meu livro “Artistas de Itabaiana” deixou de fora a biografia de Vladimir Carvalho, um dos mais importantes documentaristas do cinema brasileiro, itabaianense da gema.

Sem ter a quem apedrejar por esse erro grotesco, atribuo a mim mesmo a falha. Em algum momento, o computador deletou o arquivo com o conteúdo do livro. No processo de reunir novamente os originais, deixei de fora nomes importantes como o próprio Vladimir Carvalho e o compositor Sostemar Matias. Pecado para ser reparado em uma segunda edição, que espero ter condições de lançar o mais depressa possível.

Os primeiros exemplares do livro “Artistas de Itabaiana” já estão circulando entre as pessoas que figuram no sumário. São 95 mini-biografias de artistas e escritores itabaianenses cujo perfil consegui resgatar, em projeto financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos. Para muitos, esse resgate é um tesouro. Para outros, não tem importância alguma. Imaginem vocês que uma pessoa homenageada no livro foi visitada pelo valoroso compadre Giuseppe Marcello, que levava um exemplar do livro autografado. Essa digníssima pessoa nem ao menos se deu ao trabalho de descer do seu pedestal para receber o portador. É que muita gente pode até ter talento, mas falta um pouquinho de educação doméstica. Na próxima edição, vou tirar essa criatura do livro, pela desfeita ao compadre Giuseppe. Claro, estou brincando. A obra dessa criatura grosseira é importante, não tem nada a ver com seu jeito descortês.

No mais, é preparar o lançamento do livro para o dia 20 de junho, em parceria com o doutor Romualdo Palhano que vai apresentar seu livro “Itabayanna – entre fatos e fotos”, nas comemorações dos dez anos do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Esse artista estará recebendo a Comenda Sivuca e o título de Cidadão Itabaianense, da Câmara Municipal. É um cara que eu acompanho desde tempos remotos, quando ele pisou em um palco pela primeira vez para interpretar o papel de um cego na minha peça “A peleja de Lampião com o Capeta”. Depois, percorreu um caminho iluminado no teatro e na vida acadêmica, conforme conto no meu livro.

De certa forma, a constelação dos artistas de Itabaiana está incompleta, mas a maioria do time de primeira linha está lá. E mais gente aparece na cena artística da cidade, que precisa ser registrada em nova edição. Vou ver se gerencio bem essa fornada. Outra edição, se vier, é uma consequência. 

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