quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Carnaval dos hominídeos sem cérebro


“Neste carnaval, que tal uma fantasia de presos da Lava Jato? É só algemar o braço de um no outro e evitar a delação premiada. Pode até levar um amigo mascarado de Japonês da Polícia Federal. Vale também um Cerveró — um olho fiscalizando as saliências da cintura para cima; outro da cintura para baixo.” – Xico Sá.

Carnaval pode ser sinônimo de música ruim, putaria, gente bêbada beijando na boca e pulando atrás de um caminhão, orgia pública, cachaceiros e maconheiros com dedinhos levantados e sorrisos de idiotas cantando alalaô... 

“O Carnaval é uma festa Cristã em comemoração à traição de Judas Iscariotis, na qual é realizado um famoso ritual de sacrifício humano à Deusa da Bunda feito por povos indígenas pouco desenvolvidos da região do Rio de Janeiro. As pessoas, geralmente mulheres seminuas, são obrigadas a vestir fantasias pequenas e que não cobrem quase nada do corpo, usar maquiagem pesada e sambar até a morte, por uma longa passarela, ou ser atropeladas por um carro alegórico gigante com alguma tema sem graça. As vítimas, conhecidas como passistas, geralmente se unem em bandos, e sambam juntas em direção ao holocausto, enquanto uma turba em êxtase os observa da arquibancada. Isso geralmente ocorre em fevereiro, no solstício de verão e praticamente nos outros 364 dias de folias das micaretas, sem que nenhum otário,trouxa ou boçal se enjoe desse troço todo.” (Desciclopédia).

Na cidade Itabaiana do Norte, segundo meu compadre Marconi Lucena, teremos o primeiro carnaval silencioso do Brasil. É que, pela lei, o barulho em área residencial próxima a comércio não pode exceder os 55 decibéis durante o dia e 50 decibéis durante a noite. A Promotoria Pública proibiu a zoadeira. Os críticos afirmam que tais medições são impraticáveis no caso dos paredões, que são 40 mil caixas de som transportadas por um carro, tocando o fino do cocô pseudo musical. “Carnaval sem paredão de som não é carnaval”, reclama o mano que é fã da “Metralhadora”, o hit das dez mais bostais do carnaval 2016, glória do funk batidão. “Caralho véi, essa velharada não tem gosto pra música de farra, carnaval é carnaval, sem sensura por favor”, reclama o mano de boné, óculos raibunda que parecem olhos do ET, tatuagem e bermuda, querendo fazer parte da subcultura do rock, fingindo ser bandido, mas é falso, Bandido é mais inteligente. 

O Ministério da Saúde Adverte: Ouvir funk pode causar demência irreversível.



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