terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Fatinha esculachou o “Tribuna do Vale”
“Esgoto é pouco para esse lixo”. É com essa frase nada simpática que começa uma mensagem que recebi de leitora que se identifica como Fatinha Pereira (fatinhapereira@yahoo.com).
Ela se refere ao jornal Tribuna do Vale, mensário que circula na região do vale do Paraíba. Fiz menção ao jornal em crônica passada, afirmando que voltaria a ser publicado em 2010. A tal Fatinha tem uma bronca pesada do jornal, a ponto de chegar à agressão gratuita: “Chega a dar pena você considerar a Tribuna do Vale um jornal. Esgoto é pouco para esse lixo, porcaria de analfabetos, que nos ameaça em 2010. Vê se toma vergonha e deixa essa "coisa" que você chama de jornal enterrada para sempre. Nossos olhos não são latrina para ler semelhante agressão ao bom senso e ao jornalismo paraibanos. Vade retro, coisa ruim”.
Transcrevo a crítica peçonhenta da mulher para não ficar parecendo que recebo apenas elogios. Minha educação e paciência com o contraditório não me deixam responder à altura. Quando se dialoga com pessoas que possuem idéias opostas à sua, há de qualquer forma um acréscimo. Mas quando se pega pesado como a Fatinha, tenho apenas a curiosidade de saber em que ela se baseia para classificar oTribuna do Vale como abaixo de esgoto. O jornal já recebeu até diploma de melhor mídia da região. Nem sei se ela se refere ao Tribuna do Vale de Itabaiana, Paraíba. De repente, trata-se de outra publicação.
Ela fala em jornalismo paraibano, então é do nosso Estado. De qualquer modo, identifiquei seu computador, para o caso de sofrer mais ataques da leitora neurótica e violenta, além de mal educada. Quando você se dirige ao mundo virtual, é como estivesse entrando na casa das pessoas. Ninguém em sã consciência entra na casa dos outros xingando todo mundo e esculachando. A beleza da internet é justamente achar textos e opiniões de outras pessoas que fogem à nossa visão de mundo, mas dentro de padrões mínimos de civilidade.
Esse povinho semi-analfabeto a que ela se refere acaba de receber prêmio do Ministério da Cultura para publicar livro de crônicas e poemas. Peço humildemente desculpas por ter agredido sua inteligência ao publicar o jornal. Ignore o “lixo” a partir de agora, madame. Passar bem.
Leitor é como parente: a gente não escolhe.
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