domingo, 31 de março de 2013

Dignidade não tem idade



Eu entrevistando Geraldo Moraes na Rádio Tabajara

Ontem tivemos a satisfação de receber o ator Geraldo Moraes no programa radiofônico “Alô comunidade”.  A conversa com o compadre Geraldinho me fez rever um filme que começou em 1976 quando eu e alguns jovens itabaianenses fundamos a Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz que depois mudou de nome, chamando-se hoje Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba. Naquele tempo, a gente tentava convencer outros rapazes e moças a estudar e praticar teatro.  Revi nosso idealismo carregando cadeiras e panos de nossas casas, fazendo economias para comprar fios e bambolinas para nosso teatrinho de bolso, o “Nautília Mendonça” de saudosa memória.

Geraldinho Moraes é um desses moços idealistas e inteligentes. Com seus 24 anos de existência, ensina lições de vida e de amor à cultura. É um cara sem medo de aprender e com bastante humildade para ensinar o que sabe. Vem dos subúrbios, dos quatro cantos da miséria social, onde os jovens não têm muitas alternativas para seguir na vida com dignidade. Geraldinho estudou, aprendeu uma lição definitiva: no coletivo, o sujeito caminha com mais firmeza nos pés. Tornou-se socialista e fez da briga por um mundo melhor seu projeto de vida.

Esse rapaz é parte de uma Itabaiana pela qual faz gosto lutar.  É por Geraldinho e por tantos outros companheiros de sua estirpe que assumimos nosso lugar na batalha pela afirmação cultural do nosso povo, de forma soberana. Esse Geraldo é um desses caras que agem e fazem com dignidade um Brasil de baixo para cima.

O resto é meia dúzia de dois ou três mentirosos, trapaceiros cujo disco moral roda da única maneira que sabe, caluniando, achincalhando e difamando as pessoas de bem. Elementos que são um perigo social com seus ataques, como um xerife invertido matador de honra alheia. Soube de um que agride gratuitamente o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar nos seus espasmos de viciado em quarentena, abaixo de qualquer suspeita, cantando a canção fúnebre dos pobres de espírito que é o meio que tem de degradar os sãos, os que não vivem no seu mundo de infâmia, consolidando seu caráter de cão raivoso. 

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