Rosane Almeida sendo entrevistada pela comadre Gil Costa na Rádio Itabaiana (Foto: George Mendonça) |
O repórter que tudo sabe, meu compadre Ameba, andou
sondando o caso da briga pela presidência da Câmara de Itabaiana do Norte,
lugar onde os políticos são graduados na filosofia do “Mateus, primeiro os
meus”. A conversa está no seguinte tom: o prefeito eleito Antonio Carlos Melo
Júnior já tem seu candidato e está pedindo votos para ele. Trata-se de
Welingson, o vereador mais votado, conhecido pela sua política assistencialista
à qual dá-se o nome de ambulancioterapia. Ocorre que no Município não tem
unidade de saúde que garanta o atendimento à população, dando vez a esses
agentes que transportam doentes para João Pessoa. O direito do cidadão de
receber atenção primária perto de sua residência é violado. Além disso, com o
alto fluxo de pacientes nos hospitais da Capital, o atendimento de alta
complexidade fica comprometido.
Mas isso é outra conversinha pra depois. Voltemos à
pendenga da Câmara. Outro candidato é Júnior Pacheco, apoiado por dona Mércia
de Fátima, uma espécie de representante extra-oficial do Governo do Estado na
cidade. Só que o seu partido, o PSB, não quer o Pacheco, e sim Ubiratan,
apoiado pelo médico Dr. Lúcio, Zé Ramos e demais caciques socialistas. Correndo
por fora, temos o atual presidente, pastor Ronaldo, homem prático e afeito às
negociações, e a vereadora Rosane Almeida, a segunda mais votada e
disparadamente a preferida do povo, conforme pesquisas feitas pela imprensa
local.
Ameba me contou e eu passo adiante, que não sou baú
pra guardar segredo de ninguém: o prefeito Antonio Carlos procurou Luzinaldo,
empresário itabaianense que foi o maior investidor da campanha vitoriosa do
PMDB, pedindo sua opinião sobre o nome para apoiar como presidente da Câmara.
Antonio Carlos disse que seu candidato é Welingson. Luzinaldo foi enfático: se
fosse vereador, votaria em Rosane para Presidente da Mesa da Câmara, “mas o
prefeito apóia quem quiser”.
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