Foto memória – O repórter F. Mozart entrevistando o deputado Luiz Couto. Aproveito para fazer minha declaração de voto. Vou escolher Luiz Couto para deputado federal. A segunda opção é Ricardo Coutinho. Dividirei os minguados votos do meu curral eleitoral entre esses dois grandes paraibanos.
“Com uma canetada o Trump conseguiu fazer o que a esquerda tenta há anos: convencer a população de que o único objetivo da direita brasileira é destruir o país em nome dos interesses dos EUA”. (Orlando Calheiros)
“Coqueluche. Mamãe me dizia: “você quase morreu!”. Mas não morri. Hoje sei que morro a toda hora”. (Hildeberto Barbosa Filho)
“Fim do mundo não me assusta, porque eu já moro em um”. (Kubitschek Pinheiro, cronista e morador da Paraíba)
Biliu de Campina ficava puto com a expressão “forró pé de serra”. Ele garantia que em cima da serra o forró é que era bom.
Teu uísque escocês é paraguaio e teu ídolo e micto americano é do interior de São Paulo.
Bráulio Tavares ligou para sua irmã Clotilde, que é médica. A queixa: “de repente, esqueço o que fui fazer. Estarei com Alzheimer?” Doutora Clotilde: “Tenho boas e más notícias. A boa é que não é Alzheimer. A má é que é velhice, e não tem cura. Quando chegar na cozinha e não se lembrar do que foi fazer, beba água”.
Vaiaram Trump no final do Mundial de Clubes. A televisão que cobria o jogo desapareceu com a imagem. Dudu Bananinha não foi visto na festa.
“As autoridades não detestam os pobres; pelo contrário, têm boas intenções para com eles, e, se pudessem, fariam de tudo para ajudá-los. O problema é que pobre dá muita despesa e pouco lucro, então é melhor empurrar a todos para o fundo de um poço, a encosta de um barranco, a periferia de um subúrbio”. (Bráulio Tavares)
O picareta Pablo Marçal batiza fiéis a R$ 20 mil por cabeça, em Israel. Meu amigo pastor Pedânio faz mais em conta. Vigarista por vigarista, sou mais o líder da Igreja Jesus Salva e a Cannabis Cura.
Aliás, Pastor Pedânio avisa: todos os cabras safados do mundo vão pro purgatório quando morrem. E só podem subir para o Paraíso quando apresentarem uma declaração de perdão, por escrito, de cada uma das suas vítimas.
Obviamente, a declaração tem que ser registrada em cartório, em formulário próprio, com firma reconhecida, em três vias (cópias autenticadas, claro) e constando toda a documentação do declarante.
Amigo nosso se aborreceu porque foi chamado de “cabra de peia”. Na gíria nordestina, o significado de cabra de peia é a pessoa que não se intimida, que não tem medo. Realmente, um cabra brabo.
O escritor Dadá Venceslau autografou seu livro infantil para minha neta Flora Mozart, que nem sabe ler ainda, mas, por mim, ela será uma comedora de livros, capaz de apreciar um dos grandes prazeres da vida que é o da leitura.
O livro de Dadá se chama “A Bruxa Chucaia”. Texto teatral escrito em 1980, com o carinho do professor, ator e artesão Dadá pelo mundo infantil.
O cara vive de dinheiro público, do meu dinheiro, e vai para os Estados Unidos tramar contra o seu país. É capaz de receber auxílio residência por morar em uma mansão no país do Pato Donald.
“Só ande com pessoas melhores que você”, aconselhava minha avó. Pois, você que me acompanha, saiba disso. Mas, não precisa ficar presunçoso (a).
Quando era menino de seus cinco anos, amigo meu aprendeu uma lição pro resto da vida. Seu pai disse: “pula que eu te pego”. O menino pulou da escada, esborrachou-se no chão. Foi chorando que ele escutou as sábias palavras paternas: “"Não confie em ninguém, nem no seu pai."
Em Bananeiras, o PT, Partido Comunista e Partido Verde se juntaram ao Partido Liberal para eleger o atual prefeito, Matheus Bezerra. E pode? Na coligação tem um partido chamado PODE. Então, pode!
Partido Liberal é aquele que quer ser mais americano do que brasileiro.
Do nada me pego pensando: e se um dia eu acordasse no corpo de outra pessoa, tipo Donald Trump? E se eu descobrisse que um mafioso depositou um milhão na minha conta, por engano? E se o infravermelho e o ultravioleta se misturassem e criassem um partido político de extrema coloração?
Essa última pergunta é pura poesia.
Contar votos é mais fascinante do que contar dinheiro?
“Pátrias são ficções. São conceitos úteis, desde que não se transformem em símbolos absolutos”. (Bráulio Tavares)
“As pátrias não têm amor maternal por nós. O Brasil não é uma mãe mamífera cuidando de nós, seus filhotinhos travessos. É uma convenção geopolítica onde grupos de indivíduos se alternam no comando do Poder. E não me refiro ao Governo eleito: o Poder é algo mais amplo, mais disseminado e mais inoperável do que o Palácio do Planalto”. (Idem)
“Nossa pátria é o planeta terra. Tudo que for menor que isso é gangue de bairro”. (Idem)
“O PT tem nobres intenções e inevitáveis defeitos; o mais recente deles é ter chegado ao Poder. No Poder, o sujeito percebe mais do que nunca que vive entre feras, e sente uma augustiana “necessidade de também ser fera”. (Outra sacada da fera Bráulio Tavares, um artista paraibano que deveria ser mais lido e ouvido)
Hoje é o Dia Nacional do Homem. Os lorpas, os pascácios e os bovinos inclusos. Os bolsominions também.
Em 1910, o psiquiatra Emil Kraepelin dá nome à doença de Alzheimer, homenageando seu colega Alois Alzheimer.
Meu sonho: alguém definir a síndrome da fadiga crônica, popular preguiça, e intitular “doença de Mozart”.
Tijolinho para o Doutor
Dedé, de Itabaiana, médico que não se relaciona bem com a internet. Ainda
escreve à mão. E para Biu Penca Preta, ator amador que foi expulso do grupo de
teatro e exigiu aviso prévio e seguro desemprego, presepada registrada
poeticamente por Sander Lee.
VERSO DO DIA
No
DER Penca Preta
Foi
construtor de estrada
Porém
em outra invernada
Agarrou
a escopeta
Com
presepada e careta
Vagou
por esse Sertão
Sem
ter no bolso um tostão
Por
cangaceiro odiado
PENCA
PRETA FOI SOLDADO
NA
PEÇA DE LAMPIÃO
Casado,
ao ver-se só,
Vendeu
o troço que tinha
Tomou
tudo de Rainha
Caiu
no forrobodó
A
sua mulher (deu dó)
Vendo
aquela perdição
Acabou
a união
E
fê-lo excomungado
PENCA
PRETA FOI SOLDADO
NA
PEÇA DE LAMPIÃO
Porém
único ator
Que
cobrou o seu direito
E
Mozart, não teve jeito,
Para
vê-lo desertor
Deu-lhe
um ‘abafador’
Em
clara tapeação
E
Penca, desde então,
Foi
ao humor da terra alçado
PENCA
PRETA FOI SOLDADO
NA
PEÇA DE LAMPIÃO
Sander
Lee