Tia e tio do zap lamentam o expurgo do Elon Musk e culpam a Barata
RÁDIO BARATA NO AR – 475
Tia e tio do zap lamentam o expurgo do Elon Musk e culpam a Barata
RÁDIO BARATA NO AR – 475
Terezinha Coutinho, ao centro, na Academia Bananeirense de Letras e Artes
Margarida Costa de Lima tem 85 anos, nasceu em Catolé do Rocha e lançou um livro com 435 páginas sobre a cidade de Bom Sucesso, onde mora. Terezinha Campos Coutinho reside em Bananeiras, escreveu três livros e está finalizando a quarta obra, aos 87 anos. Terezinha preside a Academia de Letras de Bananeiras, onde eu me encarrego da secretaria, orientado pelo meu confrade Manoel Luiz, com seus 83 anos e mais de dez livros publicados. O vice-presidente é Oséas, também do time dos setentões. O mais juvenil dessa confraria sou eu, com meus 69 anos. Essa galera me tira da zona de desconforto associado à maturidade. São pessoas que levaram anos e anos de prática, de técnica para conseguir chegar à vetustez com essas mentes vigorosas e dinâmicas.
Porque cabeça vazia é oficina de barata desconexa. O inseto da caducidade só precisa de um sinalzinho de decrepitude, um vacilo qualquer para se instalar e brecar nossa capacidade de criar. Por isso levo meus dias de aposentado escrevendo, na vã expectativa de produzir minha obra prima. Às vezes, numa média de duas ou três vezes por ano, eu paro e penso: o que diabo faço, tomando meu improdutivo tempo a compor palermices, enquanto o ocaso cada vez mais comparece nos hemogramas e sinais biológicos do fim? Daí chega um confrade e reacende minha fé:
– Não esmoreça! Victor Hugo tinha 60 anos quando escreveu “Os miseráveis”, um dos maiores clássicos da literatura mundial. Você vai acabar colhendo o que plantou pela vida toda.
Só que eu não plantei isso que estou colhendo não! Sabotaram minha horta. Só pode! Aí vou visitar minha amiga Terezinha, encontro-a escrevendo à mão seu próximo livro. Independentemente de qual seja o nível da qualidade literária de sua produção, só o fato dela ignorar as muitas décadas de vida e os achaques naturais da idade para se sentir renovada ao escrever, quando a dor desaparece, a saudade do seu amado e finado marido se abranda, a coragem de viver volta e pacifica o estresse na terceira idade, isso já vale a pena registrar sua visão de mundo nos seus poemas memorialísticos. Fernando Pessoa confessou: “Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto”.
Ariano Suassuna morreu com 87 anos. Uma das suas vaidades era ser velho, ter essa regalia de chegar até a idade avançada. O velho poeta se indignava com esse papo de “terceira idade”. “Velhice não é defeito, é triunfo e glória”, proclamava. Para Rubem Alves, psicanalista, educador, escritor e teólogo, outro que se foi depois dos oitenta, terceira idade é fila de banco, e velho é poesia. Durante a ditadura militar, Rubens Alves foi expulso da Igreja Presbiteriana, acusado de comunismo. Perseguido pelo regime militar, abandonou a Igreja e se exilou nos Estados Unidos. Sustenta a lenda que o poeta Rubens Alves, ao ser acuado pelos censores da ditadura, indagado sobre o que fazer diante da opressão fascista, foi profundo na jugular da intolerância: “Fazer e ler poesia. Os canalhas odeiam poesia”.
Li o livro ”Poemas que brotam do coração”, de Terezinha Campos Coutinho, escrito no idioma da saudade. Ela fala em versos sobre seu Toinho, esposo dileto e inesquecível, que “era vascaíno, de corpo e alma”, só não de coração porque esse pertencia à poetisa. Lembranças da cultura do mundo rural paraibano com seus antigos engenhos, seus valores e sua decadência, expressos na poesia descomplicada de Terezinha Campos, as remotas e doces recordações de Roma, o distrito de Bananeiras onde morou por muitos anos, sua cidade eterna, e não a velha capital nacional da Itália. Escreve o que aconteceu e o que poderia ter acontecido no universo açucareiro de pequenas engenhocas e dos grandes engenhos onde se criou e conheceu os momentos de esplendor e glória daquela sociedade baseada na economia do açúcar. Ela é parente do escritor José Lins do Rego, outro que embasa sua obra nas lembranças dos latifúndios da cana de açúcar, de certa forma questionando o modelo de dominação patriarcal. Os poemas/prosas de Terezinha Campos não falam das perversões da sociedade burguesa onde foi formada. Cria do então poder emergente dos usineiros, Terezinha se contenta em abraçar as rememorações de seu eterno namorado, homem que escolheu para compartilhar as alegrias da vida e hoje é a expressão maior de sua escrita. “A deliciosa rotina do nosso amor sagrado”, confessa a poetisa. São suas cartas de amor, cada dia mais sofridas, menos resignadas. Francesco Petrarca foi um poeta que viveu em Roma, morrendo em 1304. Ele escreveu, e repasso para Terezinha da Roma paraibana: “As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última!” Almejo que Terezinha escreva ainda muitas cartas poéticas de amor para seu Toinho.
Eu quero
é que o X se lasque!
10 MINUTOS
NO CONFESSIONÁRIO - 168
https://www.radiodiariopb.com.br/eu-quero-e-que-o-x-se-lasque-podcast-com-fabio-mozart-episodio-168/
Sobre drogas
e preconceitos
10
MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO - 167
https://www.radiodiariopb.com.br/sobre-drogas-e-preconceito-podcast-com-fabio-mozart-episodio-167/
Não confesse seus crimes para seus psicólogos; eles vão lhe denunciar
para a polícia
10 MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO - 165
Caça à barata é a
nova modalidade dos Jogos Olímpicos de 2024
RÁDIO BARATA NO AR –
470
No país de São Saruê
10 MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO – 163
https://www.radiodiariopb.com.br/no-pais-de-sao-sarue-podcast-com-fabio-mozart-episodio-163/
Barata Press revela os pormenores do atentado ao Pato
Trump
RÁDIO BARATA NO AR - 469
Oração do ateu
10 MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO - 161
https://www.radiodiariopb.com.br/oracao-do-ateu-podcast-com-fabio-mozart-episodio-161/
RÁDIO BARATA
NO AR - 468
Não posso saber até quando estarei vivenciando
esse ciclo mágico na sucessão dos dias e noites. Na idade da caduquice, se me
for permitido chegar a esse estágio, vejo-me cascavilhando acontecimentos,
imagens e ideias armazenados no cérebro desgastado, repensando a vida. Uma data
inescurecível: o dia do reencontro com alguém com
quem compartilhei risadas e perrengues comuns do dia a dia, desafios, aflições
e prazeres na longa jornada, desde quando nossas vidas tomaram rumo comum. A
existência é um tecido intricado e às vezes enigmático, feito de experiências
pessoais e instantes que delineiam nossa trajetória. Entre esses momentos, o
retorno é ponto de partida para o segundo e mais decisivo tempo do meu jogo
vivencial. Fiz alguns gols contra, confesso. Andei pisando na bola e despencando
na área, fingindo falta e pedindo penalidade máxima, movimento próprio do
canalha comum. O importante foi reacender a chama das conexões profundamente enraizadas.
E segue o enredo. Feliz aniversário de retorno!
Em 18 de maio de 2020 faleceu em Guarabira o poeta
cordelista, violeiro, xilogravador e Mestre da Cultura Ismael Freire da Silva.
A prefeitura local registrou o desaparecimento do artista que estava radicado
em Guarabira desde 1940, “onde desenvolveu toda a sua produção artística e
deu voz à cidade e ao povo com um legado que ficará para a história e os
admiradores das futuras gerações”.
Ismael Freire nasceu no dia 30 de julho de 1924. No
dia 3 de maio deste ano, a Academia de Cordel do Vale do Paraíba homenageou o
poeta bananeirense em plena feira livre daquela cidade brejeira, durante sarau
do Projeto Caravana do Cordel Brasileiro. O cordelista Gilberto Baraúna, de
Pilões, disse na ocasião: “Queremos
estar aqui nesta feira em julho para festejar o centenário desse grande poeta
bananeirense”. Eu distribuí gratuitamente meu folheto
“Cordel para Bananeiras” e prometi voltar à feira com um folheto sobre Ismael
Freire no dia 30 de julho, data do centenário de nascimento. De fato, em alusão
aos cem ano do nascimento de Ismael Freire e em honra da sua memória, lançarei
o folheto “Poetas de Bananeiras”, onde registro fatos sobre a vida desse homem
simples e fecundo criador, uma das principais figuras do cordel brasileiro
produzido na Paraíba, onde nasceu esse gênero.
Não há de se negar a
importância e o papel de Ismael Freire no cordel brasileiro, nascido em
Bananeiras, cidade onde também veio ao mundo João Melchíades Ferreira da Silva, outro monstro sagrado deste gênero. Como sócio efetivo da
Academia Bananeirense de Letras e Artes, estou propondo algumas ações por parte
das entidades públicas e privadas de Bananeiras, envolvendo inclusive os
estudantes da rede de ensino, com o fito de incentivar o conhecimento da vida e
da obra do escritor entre os alunos e o público em geral. Quem sabe, um
concurso municipal de poesia. Sei que o prazo é exíguo, temos menos de 30 dias,
mas vale a pena o esforço para que o poeta seja lembrado em sua terra natal, um
dos grandes personagens na história cultural da cidade. Como disse o cronista
Alvaro L. Costa Correa, lembrar do artista é dar à sua obra
a permanência que merece. É mantê-lo, de alguma forma, aqui entre nós.
Morador do município há quatro anos, já produzi um folheto contando a história de
Bananeiras, onde se faz um passeio pela história desta cidade de 21 mil
habitantes, situada na região do Brejo paraibano, que já foi o maior produtor
de café do Nordeste até o começo do século vinte, o que tornou a cidade mais
rica da região, expressa ainda hoje na arquitetura dos seus oitenta casarões
ainda preservados. Quis fazer essa homenagem à terra dos poetas Ismael Freire e
João Melquíades Ferreira da Silva, e agora apresento o cordel “Poetas de
Bananeiras” no centenário de Ismael.
Ismael
Freire da Silva
Um vate
que idolatro
Nasceu em
30 de julho
Do ano de 24
Sua vida dá um filme
Ou uma peça de teatro.
No ano dois mil e vinte
Se deu o falecimento
Desse artista celebrado
Pelo versátil talento
Viveu 96 anos
Transformou-se em monumento.
Foi poeta cordelista
E um mestre violeiro
Como xilogravurista
Dominou o seu terreiro
Como editor/produtor
Deste cordel brasileiro.
Sua terra Bananeiras
Fica devendo homenagem
Mesmo depois que o poeta
Fez sua grande viagem
Resgatando a memória
Do bardo e sua imagem.
Imagem: Reprodução/IStock |
Bença vó
10 MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO – 160
https://www.radiodiariopb.com.br/benca-vo-podcast-com-fabio-mozart-episodio-160/
Comentário de um elemento não identificado: "o caso é que você não passa credibilidade". E você, passa o que? Gonorreia?
E esse doido desse general João José invadiu o palácio na Bolívia mascando coca, doidão geral! Chegou no palácio, ele disse ao Presidente Luis: Presidente Luis, teje preso! Aí o Presidente Luis disse: "ta me confundindo com o outro Luiz, o do Brasil, que prenderam a fera, mas aqui tem boquinha não!" General Joca Zé da coca, o general que fez uma presença e acabou na cadeia. Seria cômico se não fosse coca.
Aí o deputado bolsonarista Ricardo Sales mandou dizer ao general Joca que
admirava os culhões dele, que militar na Bolívia tinha culhão, mas no Brasil
militar era tudo frouxo, não dava golpe. Mas, convenhamos, a pessoa dar golpe
mascando coca, dá coragem, ou não dá?
O negócio foi o seguinte: o general marcou o golpe pra 4 da tarde, mas a tropa se atrasou. Quando a tropa foi chegar eram quase 7 da noite, o general já tava preso. O golpe não se deu porque o relógio atrasou!
Falando em coca, em alucinógeno, deu-se que o STF deu ganho de causa ao maconheiro que agora não pode mais ser preso por andar com seu cigarrinho. O que diz sobre a descriminalização da diamba meu comentarista de fumacê, Dr. Olivero?
"Ora, se o General chefe do Exército boliviano dá tapa no baseado boliviano, baseado não, coca! O general faz aquela presença e brilha na cena cucaracha, não vejo porque não liberar a maconha pra fins recreativos de pouca duração, que só pode até 40 gramas de liamba, estoque pra uns 40 cigarrinhos, segundo disse um especialista em bolar essa mercadoria, que eu mesmo não tenho conhecimento técnico sobre o assunto", adiantou Olivero.
Sobre a descriminalização da mariguana, uma das poucas pessoas vivas que fumou e não tragou foi Fernando Henrique Cardoso, que ta com mais de 90 anos e agora ele tem direito de fumar seu baseado na boa, sem ter medo do guarda, mesmo porque ele é rico, e rico não tem medo do guarda.
No
Brasil, uma mulher que fizer aborto depois de ser estuprada pode pegar cadeia,
20 anos de cadeia, mas general que tentou dar um golpe, e não é esse general
da coca boliviana, os nossos aqui, o milico de alto coturno sai mangando
da gente e proibindo a galera de dar uns pegas num fuminho básico.
Voltei a participar do podcast Multimistura no Youtube. Daqui a pouco a galera vai alegar que o Multimistura no Youtube
foi planejado pelo Exército boliviano. Desorganizado demais! Sem critério! Muita toxicomania alcoólica. Acho
que falta mais seriedade. A conferir.
Nosso produtor Sérgio Ricardo avisa: "pessoal, quero dizer que esse Multimistura é o primeiro que a gente faz no Youtube; pode criticar, mas pelo menos assiste! Esse episódio foi gravado no pelo, é um bagulho orgânico, com os devidos erros de amador que aqui ninguém é picareta profissional não, é tudo amador", adiantou Sérgio, da DSCOM agência de publicidade.
O que ocorre com quem for pego com maconha? Não é crime, mas vai pra delegacia. Comete ato ilícito sem natureza penal. Se tiver com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas, vai só ter uma conversa com o delegado. E pesar a maconha. Dependendo da balança e da cor da pele do suplicante, podem receber alguma advertência ou ter de passar por um curso educativo.
Se o curso for dado pelo Capitão Nascimento, o maconheiro corre sério risco de deixar de fumar maconha, deixar o vício de tomar cafezinho, largar o vício de botar o dedo no nariz, e se brincar, a pessoa viciada deixa até o feio vício de ouvir a Rádio Barata no Ar, o podcast de humor mais badalado da globosfera.
Se a pessoa portar seis plantas machos, ta liberado. Maconha macho não dá barato e por isso é barato, só atraindo as baratas. Ta de boa se a liamba for macho, mas se a marijuana for fêmea, o canabista vai ter que se explicar na delegacia, o que significa mais uma injustiça cometida contra as pessoas fêmeas nesse país misógino.
Por falar em falta de credibilidade, o que vocês acham dos dois candidatos a Presidente dos Estados Unidos, Biden e Pato Donald? O pato consegue ser pior do que o outro, mas essas duas lástimas humanas são símbolos da decadência dos EUA. Se eu votasse nos Estados Unidos, votaria no cabo Daciolo de lá, ou no Tiririca americano.
Tem um baiano doido que falou que essa disputa nos Estados
Unidos pode ser resolvida como na banheira do Gugu: bota os dois na banheira, o
sabonete é gilete, a água de ácido muriático e deixa os dois resolver as tretas
deles.
Aí já era terrorismo, diria meu amigo Sérgio Ricardo. É melhor botar os dois velhos safados pra torcer pelo Palmeiras na torcida do Corinthians.
Aqui encerro esses tijolinhos. Espero que tenha sido do agrado do senhor Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central de Bolsonaro, que tenhamos desagradado os gorila da Bolívia que tentaram o golpe e saíram com os respectivos rabos entre as pernas, e espero que Eliane deixe a Globo e aceite nosso convite pra fazer o Multimistura, ela que foi contratada por 800 mil, salário um pouco maior do que o de Marcos Veloso.
Espero que eu continue tendo muito dinheiro e bebida pra manter meus amigos nesse podcast, nessas laives da Rádio Barata e Multimistura, porque se sumir a grana, as amizades desaparecem.
10 MINUTOS NO CONFESSIONÁRIO – 159
RÁDIO
BARATA NO AR – 466