sexta-feira, 6 de setembro de 2024

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Cartas romanas de Terezinha Coutinho

 

                 Terezinha Coutinho, ao centro, na Academia Bananeirense de Letras e Artes


Margarida Costa de Lima tem 85 anos, nasceu em Catolé do Rocha e lançou um livro com 435 páginas sobre a cidade de Bom Sucesso, onde mora. Terezinha Campos Coutinho reside em Bananeiras, escreveu três livros e está finalizando a quarta obra, aos 87 anos. Terezinha preside a Academia de Letras de Bananeiras, onde eu me encarrego da secretaria, orientado pelo meu confrade Manoel Luiz, com seus 83 anos e mais de dez livros publicados. O vice-presidente é Oséas, também do time dos setentões. O mais juvenil dessa confraria sou eu, com meus 69 anos. Essa galera me tira da zona de desconforto associado à maturidade. São pessoas que levaram anos e anos de prática, de técnica para conseguir chegar à vetustez com essas mentes vigorosas e dinâmicas.

 

Porque cabeça vazia é oficina de barata desconexa. O inseto da caducidade só precisa de um sinalzinho de decrepitude, um vacilo qualquer para se instalar e brecar nossa capacidade de criar. Por isso levo meus dias de aposentado escrevendo, na vã expectativa de produzir minha obra prima. Às vezes, numa média de duas ou três vezes por ano, eu paro e penso: o que diabo faço, tomando meu improdutivo tempo a compor palermices, enquanto o ocaso cada vez  mais comparece nos hemogramas e sinais biológicos do fim? Daí chega um confrade e reacende minha fé:

 

 Não esmoreça! Victor Hugo tinha 60 anos quando escreveu “Os miseráveis”, um dos maiores clássicos da literatura mundial. Você vai acabar colhendo o que plantou pela vida toda.

 

Só que eu não plantei isso que estou colhendo não! Sabotaram minha horta. Só pode! Aí vou visitar minha amiga Terezinha, encontro-a escrevendo à mão seu próximo livro. Independentemente de qual seja o nível da qualidade literária de sua produção, só o fato dela ignorar as muitas décadas de vida e os achaques naturais da idade para se sentir renovada ao escrever, quando a dor desaparece, a saudade do seu amado e finado marido se abranda, a coragem de viver volta e pacifica o estresse na terceira idade, isso já vale a pena registrar sua visão de mundo nos seus poemas memorialísticos. Fernando Pessoa confessou: “Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto”.

 

Ariano Suassuna morreu com 87 anos. Uma das suas vaidades era ser velho, ter essa regalia de chegar até a idade avançada. O velho poeta se indignava com esse papo de “terceira idade”. “Velhice não é defeito, é triunfo e glória”, proclamava. Para Rubem Alves, psicanalista, educador, escritor e teólogo, outro que se foi depois dos oitenta, terceira idade é fila de banco, e velho é poesia. Durante a ditadura militar, Rubens Alves foi expulso da Igreja Presbiteriana, acusado de comunismo. Perseguido pelo regime militar, abandonou a Igreja e se exilou nos Estados Unidos. Sustenta a lenda que o poeta Rubens Alves, ao ser acuado pelos censores da ditadura, indagado sobre o que fazer diante da opressão fascista, foi profundo na jugular da intolerância: “Fazer e ler poesia. Os canalhas odeiam poesia”.

 

Li o livro ”Poemas que brotam do coração”, de Terezinha Campos Coutinho, escrito no idioma da saudade. Ela fala em versos sobre seu Toinho, esposo dileto e inesquecível, que “era vascaíno, de corpo e alma”, só não de coração porque esse pertencia à poetisa. Lembranças da cultura do mundo rural paraibano com seus antigos engenhos, seus valores e sua decadência, expressos na poesia descomplicada de Terezinha Campos, as remotas e doces recordações de Roma, o distrito de Bananeiras onde morou por muitos anos, sua cidade eterna, e não a velha capital nacional da Itália.  Escreve o que aconteceu e o que poderia ter acontecido no universo açucareiro de pequenas engenhocas e dos grandes engenhos onde se criou e conheceu os momentos de esplendor e glória daquela sociedade baseada na economia do açúcar. Ela é parente do escritor José Lins do Rego, outro que embasa sua obra nas lembranças dos latifúndios da cana de açúcar, de certa forma questionando o modelo de dominação patriarcal. Os poemas/prosas de Terezinha Campos não falam das perversões da sociedade burguesa onde foi formada. Cria do então poder emergente dos usineiros, Terezinha se contenta em abraçar as rememorações de seu eterno namorado, homem que escolheu para compartilhar as alegrias da vida e hoje é a expressão maior de sua escrita. “A deliciosa rotina do nosso amor sagrado”, confessa a poetisa. São suas cartas de amor, cada dia mais sofridas, menos resignadas. Francesco Petrarca foi um poeta que viveu em Roma, morrendo em 1304. Ele escreveu, e repasso para Terezinha da Roma paraibana: “As duas cartas de amor mais difíceis de escrever são a primeira e a última!” Almejo que Terezinha escreva ainda muitas cartas poéticas de amor para seu Toinho.

terça-feira, 3 de setembro de 2024

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

domingo, 18 de agosto de 2024

domingo, 11 de agosto de 2024

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

domingo, 28 de julho de 2024

sexta-feira, 26 de julho de 2024

sexta-feira, 19 de julho de 2024

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Crônica do retorno

 


Quem me deu o tema é protagonista no enredo central de minha vida. O registro do dia em que voltamos a fazer contato, depois de mais de uma década distantes. Era o movimento de retorno aos quadros constitucionais vigentes, conforme cronicou Manuel Bandeira em sua crônica justamente titulada O retorno. Voltei às quatro linhas da constituição do meu mais remoto afeto, quando atrevidamente, no deslumbramento dos vinte anos, ousei vivenciar a magia da benquerença, afinidade incessante, afora algumas interrupções de rumo.


São vinte e sete anos, marca o calendário. Encontros e desencontros experimentamos pela vida afora. Episódios o mais das vezes deslembrados, escondidos em uma esquina qualquer da memória. Mas, esse retorno não ficou adormecido. Os desencontros não ficaram na agenda. O reencontro, esse sim, capaz de penetrar na profundidade da mística secreta do aconchego e da inspiração, um evento aparentemente vulgar, propício a revelar as verdades complexas das conexões humanas, merece a evocação.


Com a lembrança da data do reencontro, vem o questionamento sutil sobre os descaminhos que inventamos e os reencontros conquistados depois de uma sofrida mudança de rota. A pessoa recebe a graça de descobrir aquele terceiro olho, o “satori” dos filósofos Zen, onde o mundo já conhecido seja de novo conhecido como nunca o foi. Espiando pela brecha desses vinte e sete anos, tenho o palpite de que não vivi à toa, urdindo a vida com o mel da estima produzido por uma abelha jandaíra transmudada em tiúba, a abelha uruçu que faz o mel mais doce e transparente do reino dos polinizadores, fundamental para a humanidade e para este cronista, particularmente.


Não posso saber até quando estarei vivenciando esse ciclo mágico na sucessão dos dias e noites. Na idade da caduquice, se me for permitido chegar a esse estágio, vejo-me cascavilhando acontecimentos, imagens e ideias armazenados no cérebro desgastado, repensando a vida. Uma data inescurecível: o dia do reencontro com alguém com quem compartilhei risadas e perrengues comuns do dia a dia, desafios, aflições e prazeres na longa jornada, desde quando nossas vidas tomaram rumo comum. A existência é um tecido intricado e às vezes enigmático, feito de experiências pessoais e instantes que delineiam nossa trajetória. Entre esses momentos, o retorno é ponto de partida para o segundo e mais decisivo tempo do meu jogo vivencial. Fiz alguns gols contra, confesso. Andei pisando na bola e despencando na área, fingindo falta e pedindo penalidade máxima, movimento próprio do canalha comum. O importante foi reacender a chama das conexões profundamente enraizadas. E segue o enredo. Feliz aniversário de retorno!  

segunda-feira, 8 de julho de 2024

TIJOLINHOS DO MOZART

 


Vidente Madame Preciosa previu minha morte. Só não adiantou quando será o desenlace, nem onde e como desencarnarei. Ta certo. Não discuto com esse povo.

Estamos em julho. Metade do ano, percebo que não fiz nada, mas na outra metade pretendo dobrar a meta.

Sem graves problemas que exijam leis para resolver, os deputados da Paraíba aprovam lei que torna a expressão “Paz do Senhor Jesus” patrimônio cultural imaterial do Estado.

Tirando o que ta certo, ta tudo errado.

Messias Bolsonaro aperreado com o caso das joias. Vão-se os anéis, ficam-se as dedadas. Segue o jogo.

Abandonarei a Academia de Letras Rudimentares. Motivo: meus pares estão se tornando meus ímpares.

Seleção Brasileira de Futebol proibida de jogar no meu televisor, em nome da minha saúde mental.

Festa fascista da extrema direita brasileira em Santa Catarina acaba em velório. Seus comparsas europeus foram enterrados vivos, mas prometem ressuscitar. 

Assessor de Carlos diz que família Bolsonaro sacava todo salário em dinheiro vivo, porque esse é um hábito dos muito vivos.

Milei ganha medalha de imbecil do Bolsonaro e se torna ‘imorrível, imbrochável e incomível’.

O Facebook me reconheceu como um dos criadores de caso mais relevantes esta semana.

Existem três tipos de pessoas no mundo: as que sabem contar e as que não sabem. (Obrigado, Sonsinho!)

Pra quem não sabe quem é Sonsinho, ouça meu podcast: https://www.radiodiariopb.com.br/barata-bugada-faz-aborto-de-si-mesma-programa-radio-barata-no-ar-edicao-no-467/

Bolsonaro, indiciado como ladrão de joias, diz que na vida tudo é bijuteria, não vai vender seus dois rins no Mercado negro para devolver as pedras preciosas. E ponto final.

 

 

 

 

 

 

 

PROJETO CARAVANA DO CORDEL BRASILEIRO EM BANANEIRAS

 


O velho Fábio Mozart

Na feira de Bananeiras

Distribuindo folhetos

Rompendo novas fronteiras

Com a poeta Cristine

Uma de nossas obreiras

 

terça-feira, 2 de julho de 2024

Poeta centenário

 


Em 18 de maio de 2020 faleceu em Guarabira o poeta cordelista, violeiro, xilogravador e Mestre da Cultura Ismael Freire da Silva. A prefeitura local registrou o desaparecimento do artista que estava radicado em Guarabira desde 1940, “onde desenvolveu toda a sua produção artística e deu voz à cidade e ao povo com um legado que ficará para a história e os admiradores das futuras gerações”.

Ismael Freire nasceu no dia 30 de julho de 1924. No dia 3 de maio deste ano, a Academia de Cordel do Vale do Paraíba homenageou o poeta bananeirense em plena feira livre daquela cidade brejeira, durante sarau do Projeto Caravana do Cordel Brasileiro. O cordelista Gilberto Baraúna, de Pilões, disse na ocasião: “Queremos estar aqui nesta feira em julho para festejar o centenário desse grande poeta bananeirense”. Eu distribuí gratuitamente meu folheto “Cordel para Bananeiras” e prometi voltar à feira com um folheto sobre Ismael Freire no dia 30 de julho, data do centenário de nascimento. De fato, em alusão aos cem ano do nascimento de Ismael Freire e em honra da sua memória, lançarei o folheto “Poetas de Bananeiras”, onde registro fatos sobre a vida desse homem simples e fecundo criador, uma das principais figuras do cordel brasileiro produzido na Paraíba, onde nasceu esse gênero. 

Não há de se negar a importância e o papel de Ismael Freire no cordel brasileiro, nascido em Bananeiras, cidade onde também veio ao mundo João Melchíades Ferreira da Silva, outro monstro sagrado deste gênero. Como sócio efetivo da Academia Bananeirense de Letras e Artes, estou propondo algumas ações por parte das entidades públicas e privadas de Bananeiras, envolvendo inclusive os estudantes da rede de ensino, com o fito de incentivar o conhecimento da vida e da obra do escritor entre os alunos e o público em geral. Quem sabe, um concurso municipal de poesia. Sei que o prazo é exíguo, temos menos de 30 dias, mas vale a pena o esforço para que o poeta seja lembrado em sua terra natal, um dos grandes personagens na história cultural da cidade. Como disse o cronista Alvaro L. Costa Correa, lembrar do artista é dar à sua obra a permanência que merece. É mantê-lo, de alguma forma, aqui entre nós.

Morador do município há quatro anos, já produzi um folheto contando a história de Bananeiras, onde se faz um passeio pela história desta cidade de 21 mil habitantes, situada na região do Brejo paraibano, que já foi o maior produtor de café do Nordeste até o começo do século vinte, o que tornou a cidade mais rica da região, expressa ainda hoje na arquitetura dos seus oitenta casarões ainda preservados. Quis fazer essa homenagem à terra dos poetas Ismael Freire e João Melquíades Ferreira da Silva, e agora apresento o cordel “Poetas de Bananeiras” no centenário de Ismael.  

Ismael Freire da Silva

Um vate que idolatro

Nasceu em 30 de julho

Do ano de 24

Sua vida dá um filme

Ou uma peça de teatro.

 

No ano dois mil e vinte

Se deu o falecimento

Desse artista celebrado

Pelo versátil talento

Viveu 96 anos

Transformou-se em monumento.

 

Foi poeta cordelista

E um mestre violeiro

Como xilogravurista

Dominou o seu terreiro

Como editor/produtor

Deste cordel brasileiro.

 

Sua terra Bananeiras

Fica devendo homenagem

Mesmo depois que o poeta

Fez sua grande viagem

Resgatando a memória

Do bardo e sua imagem.

 

 

domingo, 30 de junho de 2024

sábado, 29 de junho de 2024

TIJOLINHOS DO MOZART

 


Lancei "Meu Livro é um Fracasso de Vendas" na cidade de Solânea, com a presença do Secretário de Cultura, Thiago Salvador, e foi um sucesso, não de vendas, mas de comparecimento da galera da Academia Solanense de Letras e onde eu tomei uns copos de licor e outras substâncias.

Comentário de um elemento não identificado: "o caso é que você não passa credibilidade". E você, passa o que? Gonorreia?

E esse doido desse general João José invadiu o palácio na Bolívia mascando coca, doidão geral! Chegou no palácio, ele disse ao Presidente Luis: Presidente Luis, teje preso! Aí o Presidente Luis disse: "ta me confundindo com o outro Luiz, o do Brasil, que prenderam a fera, mas aqui tem boquinha não!" General Joca Zé da coca, o general que fez uma presença e acabou na cadeia. Seria cômico se não fosse coca.

Aí o deputado bolsonarista Ricardo Sales mandou dizer ao general Joca que admirava os culhões dele, que militar na Bolívia tinha culhão, mas no Brasil militar era tudo frouxo, não dava golpe. Mas, convenhamos, a pessoa dar golpe mascando coca, dá coragem, ou não dá? 

O negócio foi o seguinte: o general marcou o golpe pra 4 da tarde, mas a tropa se atrasou. Quando a tropa foi chegar eram quase 7 da noite, o general já tava preso. O golpe não se deu porque o relógio atrasou! 

Falando em coca, em alucinógeno, deu-se que o STF deu ganho de causa ao maconheiro que agora não pode mais ser preso por andar com seu cigarrinho. O que diz sobre a descriminalização da diamba meu comentarista de fumacê, Dr. Olivero? 

"Ora, se o General chefe do Exército boliviano dá tapa no baseado boliviano, baseado não, coca! O general faz aquela presença e brilha na cena cucaracha, não vejo porque não liberar a maconha pra fins recreativos de pouca duração, que só pode até 40 gramas de liamba, estoque pra uns 40 cigarrinhos, segundo disse um especialista em bolar essa mercadoria, que eu mesmo não tenho conhecimento técnico sobre o assunto", adiantou Olivero. 

Sobre a descriminalização da mariguana, uma das poucas pessoas vivas que fumou e não tragou foi Fernando Henrique Cardoso, que ta com mais de 90 anos e agora ele tem direito de fumar seu baseado na boa, sem ter medo do guarda, mesmo porque ele é rico, e rico não tem medo do guarda. 

No Brasil, uma mulher que fizer aborto depois de ser estuprada pode pegar cadeia, 20 anos de cadeia, mas general que tentou dar um golpe, e não é esse general da coca boliviana, os nossos aqui, o milico de alto coturno sai mangando da gente e proibindo a galera de dar uns pegas num fuminho básico. 

Voltei a participar do podcast Multimistura no Youtube. Daqui a pouco a galera vai alegar que o Multimistura no Youtube foi planejado pelo Exército boliviano. Desorganizado demais! Sem critério! Muita toxicomania alcoólica. Acho que falta mais seriedade. A conferir. 

Nosso produtor Sérgio Ricardo avisa: "pessoal, quero dizer que esse Multimistura é o primeiro que a gente faz no Youtube; pode criticar, mas pelo menos assiste! Esse episódio foi gravado no pelo, é um bagulho orgânico, com os devidos erros de amador que aqui ninguém é picareta profissional não, é tudo amador", adiantou Sérgio, da DSCOM agência de publicidade. 

O que ocorre com quem for pego com maconha? Não é crime, mas vai pra delegacia. Comete ato ilícito sem natureza penal. Se tiver com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas, vai só ter uma conversa com o delegado. E pesar a maconha. Dependendo da balança e da cor da pele do suplicante, podem receber alguma advertência ou ter de passar por um curso educativo. 

Se o curso for dado pelo Capitão Nascimento, o maconheiro corre sério risco de deixar de fumar maconha, deixar o vício de tomar cafezinho, largar o vício de botar o dedo no nariz, e se brincar, a pessoa viciada deixa até o feio vício de ouvir a Rádio Barata no Ar, o podcast de humor mais badalado da globosfera. 

Se a pessoa portar seis plantas machos, ta liberado. Maconha macho não dá barato e por isso é barato, só atraindo as baratas. Ta de boa se a liamba for macho, mas se a  marijuana for fêmea, o canabista vai ter que se explicar na delegacia, o que significa mais uma injustiça cometida contra as pessoas fêmeas nesse país misógino. 

Por falar em falta de credibilidade, o que vocês acham dos dois candidatos a Presidente dos Estados Unidos, Biden e Pato Donald? O pato consegue ser pior do que o outro, mas essas duas lástimas humanas são símbolos da decadência dos EUA. Se eu votasse nos Estados Unidos, votaria no cabo Daciolo de lá, ou no Tiririca americano. 

Tem um baiano doido que falou que essa disputa nos Estados Unidos pode ser resolvida como na banheira do Gugu: bota os dois na banheira, o sabonete é gilete, a água de ácido muriático e deixa os dois resolver as tretas deles.

Aí já era terrorismo, diria meu amigo Sérgio Ricardo. É melhor botar os dois velhos safados pra torcer pelo Palmeiras na torcida do Corinthians. 

Aqui encerro esses tijolinhos. Espero que tenha sido do agrado do senhor Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central de Bolsonaro, que tenhamos desagradado os gorila da Bolívia que tentaram o golpe e saíram com os respectivos rabos entre as pernas, e espero que Eliane deixe a Globo e aceite nosso convite pra fazer o Multimistura, ela que foi contratada por 800 mil, salário um pouco maior do que o de Marcos Veloso.

Espero que eu continue tendo muito dinheiro e bebida pra manter meus amigos nesse podcast, nessas laives da Rádio Barata e Multimistura, porque se sumir a grana, as amizades desaparecem. 



sexta-feira, 28 de junho de 2024