POEMA DA CRIAÇÃO
O rio não quer ir à parte alguma,
Ele apenas quer ser livre, não cativo
De um destino inexorável e incisivo
Que ao final se desvanece qual espuma.
Rio bravo que extrapola do seu leito
Em momento de extrema liberdade,
Na aquática desordem que invade
Os limites do certo e do direito.
É assim o artista na porfia
Do momento supremo e criador
Quando brinca de Deus e traça o mundo
De acordo com estranha geografia.
F. Mozart
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