domingo, 16 de novembro de 2025

TIJOLINHOS DO MOZART

 

FOTO MEMÓRIA – Há dez anos, Idalmo da Silva, o eterno senador, lançou o livro “Augusto dos Anjos por Augusto dos Anjos” na Câmara de Vereadores de Itabaiana. Na foto, Idalmo, Gilberlan, Fabinho Mozart e o professor Biu Bilunga conspirando em frente à "casa da fantasia legislativa".

Idalmo da Silva estava acompanhado de sua irmã Isa Arroxelas e o poeta cordelista Erinaldo Melo.

Ele explicou porque Augusto dos Anjos não deve ser considerado o “poeta da morte”, deu breves sinais para clarear antigas histórias suas como professor revolucionário em Itabaiana, nas décadas 70/80, declamou alguns poemas e contou sobre suas raízes na terra de Zé da Luz, onde casou e descasou.

E mais não disse o declarante, nem lhe foi perguntado.

As 29 pessoas que compareceram ao evento assistiram ao documentário “Transubstancial”, de Torquato Neto, uma visão existencialista da obra do poeta Augusto dos Anjos a partir de fragmentos de seus poemas.

Meu ilustre compadre Efigênio Moura esteve por lá, me presentou com seu livro “Santana do Congo”. Com personalidade e talento, ele escreve algumas obras primas em romances que tratam da identidade regional de sua terra, o cariri paraibano.

Por falar em passado, “Liberdade para as violetas” é um espetáculo teatral que o dramaturgo Fábio Mozart começou a escrever para o Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana, Geti, para ter sido apresentado em 2016, ano em que o grupo cênico comemorava 40 anos de fundação.

A peça entrecruza depoimentos sobre a condição feminina e textos de Violeta Formiga, poeta paraibana assassinada em 1981 em João Pessoa. Ao fim e ao cabo, eu não terminei o texto e o grupo não comemorou os dez anos.

Em 2026, vamos evocar o cinquentenário do Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana, ligado à Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz. Estou escrevendo um texto chamado “Dactilografia” para marcar a data, se o meu defeito de procrastinador permitir.

A Rádio DiarioPB tocou outro dia um som da banda Vênus In Fuzz, liderada pelo músico pernambucano Gilberto Bastos, radicado na Paraíba. É a única rádio que toca essa banda na Paraíba.

Giba faz um som diametralmente oposto, constituído de ruídos de microfonia com ligeiras batidas de maracatu do baque solto, com os guerreiros de lança correndo atrás da Calunga e de uma lombriga colorida, símbolo de um timeco de subúrbio que é a coqueluche dos descamisados de Pernambuco, meu estado natal.

Por sinal, o poeta Gilberto Bastos afirma e garante que o indivíduo brasileiro hoje é uma das piores espécies do ser humano desse globo. "É manipulado, é corrupto. é desonesto no seu dia a dia, sempre que convém aos seus interesses. É racista de sua própria cor, é separatista de seu próprio solo", disse Bastos.

Um internauta, mordido, mandou Gilberto se mudar para o Afeganistão. Resposta do vate maldito: "No Afeganistão se mata por ideais e no Brasil se mata por dez reais."

Continuando a retrospectiva a longo prazo. Em 2014, o então estudante de rádio e TV da Universidade Federal da Paraíba, Ewerton Rodrigo, estava elaborando trabalho de final de curso com a temática “rádio comunitária”, e enfrentava dificuldade para obter fontes sobre o assunto.

“Já procurei em todas as bibliotecas de João Pessoa e não encontro livros que abordam esse tema, e só vim a ter acesso a um acervo quase completo sobre isso na Biblioteca Comunitária Arnaud Costa, da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, em Itabaiana”, disse Ewerton.

Em 2017 na Paraíba foi registrado o Partido Nacional Corinthiano.

O Partido da Mulher só tem um deputado. E é homem.

Joelmir Beting (in memoriam), afirmou no ar, em um jornal da Globo: "Existe três éticas no jornalismo: a do jornalismo, o ideal, a do jornalista oportunista e a do dono da empresa, que paga o salário. Adivinhem qual a que ganha?" Foi demitido!

“Cachaça é igual pijama de flanela: quem vê de fora acha horrível, mas a gente que ta dentro dele é que sabe o quanto aquece e é confortável.” – (Ameba, o alcoolista)

Em 15 de junho 2013, a primeira edição do programa "Alô comunidade" foi gravada na Rádio Comunitária Diversidade de Jardim Veneza, em João Pessoa e transmitido pela Rádio Tabajara. Com Fábio Mozart e Clévia Paz, sonoplastia de Ricardson Dias e Marcelo Ricardo.

O primeiro entrevistado do programa foi o então deputado Ricardo Coutinho. Ele disse o que acha de rádios comunitárias. "Não temos democracia neste país", afirmou Ricardo.

Por falar nele, Ricardo disse que poderá votar em Cícero Lucena ou Lucas Ribeiro, dependendo da orientação de Lula.

Em 2019, o Governo pensou em cobrar imposto sobre gorjeta.

“Todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não encontro”. – José Saramago

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), anunciou que desistiu oficialmente de disputar o Governo do Estado nas eleições de 2026. O motivo: eleitores desistiram de votar nele. Aliás, nem ao menos cogitaram!

Eu também informo que não serei candidato. Pelos mesmos motivos.

Enviado por Celso Mendes, leitor dos tijolos: “em que as putas e as freiras são iguais? Ambas usam nomes de guerra”.

Fui incluído em grupo do WhatsApp chamado “Grupo do Governo”. Finalmente entrei no grupo do Governo! Oh, glória, Senhor!

"Vou embora pra Passárgada, lá sou amigo do Rei". (Manoel Bandeira)

Ontem foi aniversário do nosso amigo Jacinto Moreno, o homem do cinema impossível. Ele faz filmes sem gastar um tostão. Custo zero. Um fenômeno. Parabéns, nobre amigo!

Edição da Rádio Barata com a “Chegada de Bolsonaro no inferno do Cão Canjiquinha” viralizou no Spotify. https://www.radiodiariopb.com.br/a-chegada-de-bolsonaro-no-inferno-do-cao-canjoquinha-programa-radio-barata-no-ar-edicao-no-537/

Hitler sofria da síndrome de Kallman. A pessoa que nasce com a doença tem micropênis. Por isso chamavam o ditador alemão de “Bananinha”.

O jornal britânico "The Independent" cita que um exame médico de 1923 registrou que o ditador tinha um testículo não descido e a rola mínima.

A tilápia é um peixe perigoso, segundo o Ministério do Meio Ambiente. Introduzido em área fora de sua distribuição natural, pode causar danos ecológicos, ambientais e econômicos.

Eu sou um predador de tilápia. Prefiro o filé. Tem muito criador sem licença ambiental e registros. Aí já é um problema de saúde pública.

Por falar em meio ambiente, o Piauí Herald levantou um lance de Sustentabilidade: cientistas na COP30 explicam como Eduardo Bolsonaro conseguiu se queimar usando a própria energia.

É a chamada autocombustão. A pessoa tocar fogo em si mesma.

A junta explicou que o processo de autocombustão política de Eduardo Bolsonaro teve início depois que ele abandonou o cargo de deputado federal para ir aos Estados Unidos pedir boicote tarifário ao Brasil.

“O combustível usado no processo é uma mistura de excesso de autoestima, ignorância, violência gratuita e uma dose considerável de burrice”, explicaram.

Você que está mijando enviesado, procure um urologista.

Hoje, 17 de novembro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Tijolinhos para o urologista Fábio Martinez.

 

VERSO DO DIA

 

O sangue jorra no estado

 

E na mídia se faz média

 

Cada dia uma tragédia

 

Mais um corpo encontrado

 

Cada mês um atentado

 

Desumanidade insana

 

Autoridade desumana

 

Nada faz e muito diz

 

Que as lágrimas de Paris

 

Lave e limpe Mariana

 


Marcelo Piancó

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário