segunda-feira, 3 de novembro de 2025

TIJOLINHOS DO MOZART

 

O autor deste livro, Fernando Carvalho, garante que ele conduzirá o leitor a “uma fascinante viagem no tempo, onde conhecerá histórias curiosas e chocantes do surpreendente e encantador mundo da Mágica”.

Escrito em uma linguagem simples, prática e acessível a todo o público, o livro procura atingir, também, estudantes de artes e história em geral e especificamente artistas mágicos de todo o Brasil, diz Fernando.

Na capa do livro, meu tio Luiz Marinho, o Mister Kaltos, mestre do ilusionismo. Ele está no meu livro “Artistas de Itabaiana”, que será relançado ainda neste ano.

Pesquisa Data Barata: Se a eleição fosse hoje, com quem você começaria uma relação abusiva?

Em 2013, Evaldo da Silva foi nomeado para exercer o cargo de “substituto eventual” do – agora, respire fundo, tome fôlego e prepare-se –Coordenador-Geral da Coordenação-Geral de Produção Associada e Desenvolvimento Local do Departamento de Qualificação e Certificação e de Produção Associada ao Turismo da Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo.

Se eu tivesse poder, mas poder mesmo, mandava matar quem cria comerciais com Papai Noel, renas ou duendes pra enganar menino.

Tou brincando, não mataria os publicitários não. A vítima seria o próprio Papai Noel.

Males que afligem meu amigo Maciel Caju: protusão discal, alergias, TOC, dores na nuca, disfunção erétil e o futebol medíocre do Sport Clube do Recife.

"Adoradores da seita maligna" é como os torcedores do Santa Cruz do Recife chamam a turma do Sport.

Madame Preciosa é conhecida como "Gripe": todos já pegaram pelo menos uma vez na vida.

Mensagem de Ameba no Facebook “Não quero saber de médico. Prefiro continuar sob os cuidados de Madame Preciosa, famosa catimbozeira de Itabaiana do Norte, que é quem mantém minha saúde em ponto de bala com suas rezas, velas, despachos e mungangas, além de fazer umas caridades nas partes sexuais que ninguém é de ferro, somos todos carnais”.

Quero morrer no mais completo anonimato, sem direito a choro nem vela, sem placa de obituário. Meus parentes devem guardar uma certa “saudade pacata”, e a vida continua. Se forem me visitar no dia de finados, eu solto os cachorros fantasmas.

Na verdade, eu queria era ser milagreiro de cemitério, uma espécie de santo popular venerado pela mundiça com rituais e oferendas. Estar na fé e na memória do povo besta que atribuiria a mim depois de morto muitas graças e milagres.

Meu túmulo como local de peregrinação, onde devotos depositariam ex-votos, flores e baratas, muitas baratas! Aliás, as baratas já estariam no local, que esses insetos adoram defuntos.

Se não for assim, deixa eu vivo mesmo!

“Eu, particularmente, já escolhi meu epitáfio: um dedão em riste e a frase: ‘Tá pra tu!’. (Erasmo Souto, humorista itabaienense já falecido)

Ameba foi ao cemitério no dia de finados conferir se a sogra continua lá 

A bruxa avisa: ela não envenena frutas. Quem faz isso é o agro.

Um tal de Gardenal mandou a frase: “feriado no domingo é igual a prisão domiciliar na mansão de Bolsonaro: acontece, mas não satisfaz”.

Ricardo Gomes: “a intolerância da direita é só com bandido do morro. Quando o bandido usa terno e gravata ou farda, eles pedem anistia”.

“Não dá pra explicar a lei Rouanet para quem não assimilou a lei áurea”. (Wagner Moura)

Estamos planejamento o projeto “Cinquentenário” para marcar os cinquenta anos da Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz. Falta dinheiro, mas temos esperança de captar uns trocados nos editais de patrocínio cultural.

Em Piraí do Sul, Rio de Janeiro, um vereador chamado Russo declarou que é contra o voto de moradores de rua. "Mendigo não tem que votar. “Mendigo não faz nada na vida. Ele não tem que tomar atitude nenhuma. Aliás, eu acho que deveria até virar ração para peixe", disse o vereador.

No dia 31 de outubro celebrou-se o Dia da Reforma Protestante. A Inquisição católica foi violenta? Os reformadores também instituíram suas inquisições, igualmente sangrentas, igualmente desumanas, igualmente perversas.

A intolerância era o que se servia aos resistentes, a morte era o que se dava aos contrários, a dor e a tortura, era a ordem para os diferentes.

“A religião mata mais do que o modo sistemático do terror. Não com armas, mas com a língua, mente, conceito e sentimento”. (Alessandro Feitosa)

O amigo me cumprimentando: “Bom dia, poeta!” “Bom dia, doutor!” “Não sou doutor”. “Nem eu sou poeta”.

“Negros estavam melhores sob escravidão, porque cometiam menos crimes”. – Charlie Kirk, extremista americano de direita, exaltado pela família Bolsonaro e sua galera.

Cinco décadas depois de fundada, a Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz quer reunir os treze ex-presidentes para as comemorações do cinquentenário. Essa alternância na direção da associação é um dos motivos da longevidade.

Associações cujos presidentes se eternizam no poder, geralmente se acabam quando o líder sai de cena para entrar na corrente natural da finitude.

“Se você for bolsonarista, nazista, fascista, tóxico, religioso fanático, homofóbico, misógino, terraplanista, anti vacinas, olavista, defende a volta da ditadura militar, assinante do canal Brasil Paralelo, apoia as sanções dos Estados Unidos contra o Brasil, a favor da anistia a golpistas, gosta de perturbar o vizinho com som alto, patriotário, racista, aporofóbico, extremista de direita e moralista de araque, me erre!” (Pedro Marinho no WhatsApp)

Judithe Jovithe das Neves, mulher negra, pobre, cordelista, publicou em 1938, numa Tipographya em Santa Luzia, Paraíba, um folheto que denunciava crime de feminicídio naquele município.

Usou seu nome próprio para publicar o cordel, o que era muita audácia naqueles tempos. Esta história do pioneirismo feminino na Literatura de Cordel foi resgatada pela sua conterrânea Maria Nelcimá Morais Santos. Uma 2ª edição já está devidamente diagramada e esperando apoio para a impressão. (Depoimento do cordelista e pesquisador Kydelmir Dantas)

Título do cordel. “História do crime de Riacho da Serra no município de Santa Luzia – A morte da inditosa Maria, barbaramente assassinada por Lino Goiaba”

Mandando os tijolinhos culturais para os confrades e confreiras da Academia Solanense de Letras, especialmente para Djanira Meneses, Chicco Mello, José Francisco, Justin Hilton, Danielle Ramos, Joicy Ribeiro, Ítalo Fernandes, Carla Salvador e Roberta Thallyta.


VERSO DO DIA    

 

Um dia

Deixarei um silêncio

Sem ponto final.

Um silêncio meu

O último

E a busca da poesia

Terá terminado.


(Samarone Lima)

 

 

 

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