quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Academia de Cordel inaugura projeto de incentivo à leitura em Fórum da capital

Fábio Mozart no Fórum, montando o expositor do projeto

A Academia de Cordel do Vale do Paraíba inaugurou o projeto “Paraíba leitora” nesta quinta-feira (4) no Fórum Cível Mário Moacyr Porto, em João Pessoa. O projeto disponibiliza livros para troca com os funcionários e usuários do Fórum e outras repartições, funcionando das 12 às 19 horas, diariamente. “Sem burocracia, qualquer pessoa pode deixar um livro e pegar outro, tudo com o objetivo de semear leitura para o público em geral e, principalmente, divulgar nossos autores, incluindo os cordelistas da Academia”, disse Thiago Alves, diretor da entidade. “É o nosso presente para a capital da Paraíba, que faz aniversário neste dia 5 de agosto”, completou.
O projeto tem parceria com a Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba e pretende instalar expositores em outros pontos de João Pessoa e cidades do interior onde a Academia de Cordel dispõe de membros atuantes, como Itabaiana, Ingá, Mari, Pilar e Itatuba. 
O Ponto de troca de livros é mantido com livros do acervo da Biblioteca Arnaud Costa, da Sociedade Amigos da Rainha do Vale do Paraíba, juntamente com doações de amigos, parceiros e empresários, a exemplo da Copiadora Mundo Digital, em João Pessoa, que doou um expositor e vai disponibilizar espaço físico na loja da Avenida Vasco da Gama, onde funcionará o projeto.
Segundo Sander Lee, Presidente da Academia de Cordel, a meta da instituição é instalar-se em uma sala onde seja possível realizar oficinas de leitura e exposição do acervo de cordéis. “A maior coleção de cordel do mundo está nos Estados Unidos e a segunda, na França. Todos os anos, uma professora francesa vem até à Casa do Cordel, em Natal, única do Nordeste, para renovar a coleção e organizar exposições em sua terra natal. Na Paraíba, a Academia de Cordel do Vale do Paraíba tenta encontrar um espaço físico para abrigar seu acervo e realizar oficinas, sem sucesso, até agora”, explicou. “Sustentar essa cultura e divulgar nossos poetas é a missão de nossa Academia”, finalizou Sander Lee.


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