quarta-feira, 25 de junho de 2025

TIJOLINHOS DO MOZART

 


A cultura popular da poesia do repente está no ar hoje com o poeta Cícero Rocha, no programa ESTAÇÃO CULTURA pela Rádio Comunitária Solânea FM. Apresentação de Fábio Mozart e Batista de Andrade. Começa às 9 horas. Na internet: http://play.radios.com.br/25151

ESTAÇÃO CULTURA é produzido pela Academia de Letras de Solânea, Academia Bananeirense de Letras e Artes e Sociedade Cultural Poeta Zé da Luz, parceria com a Rádio DiarioPB e Rádio Comunitária Solânea FM.

Enquanto o mundo faz guerra, fazemos exaltação dos nossos costumes, valores e expressões artísticas.

Hoje é Dia do Cotonete. Para conscientizar sobre a importância da higiene pessoal, especialmente dos ouvidos. Não sabia dessa homenagem ao cotonete.

“Quem sabe menos das coisas sabe muito mais que eu”. (Roberto Carlos)

“O Supremo dos Estados Unidos decidiu que o Governo pode "deportar" uma pessoa sem devido processo legal e para um terceiro país (ou seja, sem ser o país de origem). Um turista brasileiro pode ser enviado para o Vietnã, Líbia ou Sudão do Sul. Não vá para os Estados Unidos”. (Caio Almeida)

Minha amiga não teve um dia feliz. Descobriu que seu pai tem câncer no estômago.

Os dias felizes, qualquer zé ruela sabe lidar com eles. Quero ver arrumar o dia que não deu certo.

Em meio ao caos total, dizem as boas línguas que o folheteiro Fábio Mozart está ultimando seu livro CORDÉIS ANTOLÓGICOS, pela Editora Zé da Luz.

Só não vai rolar noite de autógrafo. Não quero passar a vergonha que a escritora Emma Vieira passou na Bienal do Livro do Rio. Na sua tarde de autógrafo não apareceu nenhum leitor.

Se me perguntarem em que eu sou especialista, vou dizer, meio envergonhado, que sou experiente e mestre na arte do ócio, que é o estado permanente de descanso, ou seja, vadiação em tempo integral.

Na verdade, me aposentei com 45 anos, por ter trabalhado a vida toda em serviço insalubre. Hoje estou com setenta, então imagine vinte e cinco anos sem compromisso com horário, numa inatividade criadora que me rendeu oito livros e muitas outras ações prazerosas.

No Supremo Tribunal de minha consciência, não fui achado em pecado de preguiça. Só faço, entretanto, o que me satisfaz, na hora em que me apraz e com a metodologia que me agrada. Acordo de madrugada para escrever e ler ou realizar alguma tarefa marcada na minha agenda super móvel. Pense numa agenda maleável!

O mundo pegando fogo e o que é que Lula faz? Manda baixar o preço da gasolina, e com isso a inflação.

O Segundo Tenente Ian Lopes de Lima, da Polícia de São Paulo, já matou sete só neste ano. É o maior matador da corporação. Foi afastado das ruas. É muito violento, até para os padrões da PM paulista.

Um rapaz que conheço recebeu de seu pastor a orientação de manter-se emocionalmente distante dos familiares com a finalidade de não sofrer. Deveria viver sem ter um vínculo muito forte com a família, pois tal vínculo poderia comprometer a qualidade de sua fé.

Jota Cristo e o compromisso de exclusividade: “Quem se chegar a mim e não odiar seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e até mesmo a sua própria alma, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:26)

Promessa de recompensa: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.” (Mateus 19:29).

Estou escrevendo minha biografia não autorizada. Em um trecho do livro, lembro o momento em que fui preso pela Polícia Federal e autuado em flagrante por operar rádio comunitária sem licença oficial, um crime monstruoso levado às barras do tribunal, onde fui condenado a pagar dez cestas básicas para instituições beneficentes.

Ao ler a sentença, o Juiz pediu para que eu indicasse uma entidade a ser favorecida com o resultado do julgamento. “Prefiro que sejam doadas as cestas básicas para a AFPF. “O que vem a ser isso?”, perguntou o meritíssimo. “Trata-se da Associação dos Filhos Pobres de Fábio”, esclareci. Sua Excelência mostrou-se muito irritado, ameaçando de prisão aquele indiciado petulante e atrevido.

No caso, seria uma reprisão. Não tem essa palavra no dicionário, acabo de olhar. No fundo, bem lá no fundo, eu senti que sua excelência estava aberto, galhofando de meu gracejo.

Igual o Ministro Moraes rindo por dentro com as palhaçadas do véi Bozó no interrogatório.

”Em Bananeiras, foi comemorado o São João ou o Sem João?” (Poeta Oseas Almeida, de Bananeiras)  

Me parece que o mais lógico, o mais decente, o mais sensato, é encerrar aqui os Tijolinhos de hoje e voltar a dormir, porque já tomei minha drágea de melatonina, magnésio, triptofano e vitamina D3 e não morrerei hoje.

Dedico os Tijolinhos de hoje aos amigos Pádua Gorrion, Osório Cândido, Jurandi Pereira Filho e Sander Lee.

VERSO DO DIA

Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo um para o outro.

(Atribuído a Albert Einstein)

 

 

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