FOTO MEMÓRIA - Vila Nova de Itabaiana dos bons tempos. Jaime é o quarto, em pé, da esquerda para a direita.
No idos de 1960, apareceu em Itabaiana um rapaz alto, bem afeiçoado, funcionário da Campanha de Erradicação da Malária, chefe dos mata-mosquitos da Sucan. Era o Jaime, excelente volante que foi levado para treinar no Vila Nova, onde passou a ser o melhor jogador, técnico real (o “técnico” Levi só distribuía as camisas) e líder do time.
Nego Jaime, como passou a ser carinhosamente conhecido, tinha um problema: não poderia disputar o campeonato de amadores de Itabaiana porque era profissional de futebol, com passagem pelo Santos de Tererê (João Pessoa) e pelo Treze de Campina Grande.
Foi então que a Liga Itabaianense de Desportos arrumou um jeito: o campeonato passou a ser misto, tendo cada clube o direito de inscrever dois atletas profissionais.
Foi o primeiro e único campeonato misto da cidade, tendo o Vila Nova se sagrado campeão. Nessa época, meu pai Arnaud Costa era Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva e teve que acatar o casuísmo em nome do bom futebol.
Por ser inscrito em dois times profissionais, Nego Jaime foi punido pela Confederação Brasileira de Futebol. Não poderia jogar profissionalmente por cinco anos. Segundo informa Valdo do Correio, o próprio presidente da República, Juscelino Kubitschek, foi quem anistiou o atleta. (Do livro FATOS PITORESCOS DO FUTEBOL, de Arnaud Costa)
Final de ano e eu aqui na dívida: não sei se pago a metade das contas ou deixe pra 2026.
Sonsinho: "Impressionante! Sexta-feira 13 sempre cai numa sexta-feira!"
A madame tá tão carente que se hospedou no hotel e pendurou aviso na porta: "POR FAVOR, PERTURBE!"
Morava em Mari quando Luiz Gonzaga foi fazer uma apresentação pública. Na barraca de Maria, no centro da cidade, chegou logo perguntando: “Tem panela suja por aí?”. Comeu picado de porco com pão, com aquele jeitão de matuto simpático.
Isso foi por volta de 1997. Foi a única oportunidade que tive de ver e ouvir o grande Gonzagão de perto. Ele foi minha cantiga de ninar nos anos 60/70, quando a boa música nordestina ainda tocava no rádio fora dos guetos a que foram confinados nossos artistas nos dias de hoje.
Música de raiz só toca hoje em horários madrugais. Mas Gonzaga ainda é escutado. É um que está morto de pé, como um chefe asteca. Aliás, um que jamais morrerá porque sua obra eternizou-se.
Antigamente, as
mulheres jovens lutavam por causas justas. Hoje, brigam por calças justas.
“Parei de beber. Só vou
beber até o final desse mês. Depois disso eu só bebo no próximo ano! Oh glória!”
– (Ameba, o alcoólico anônimo)
Amigo secreto aqui em
casa é igual meu Auto Esporte: não se ganha nada!
A Lei Federal nº
13.050, de 8 de dezembro de 2014, institui o dia 25 de outubro como o Dia
Nacional do Macarrão, que deverá ser comemorado em todo território nacional.
Logo no dia do meu aniversário! Eu mereço isso?
No mundo do Rivotril.
Nunca tanta gente teve depressão no mundo. São mais de 350 milhões nessa
condição.
O Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana –GETI – completa 50 anos em 2026. Estamos convocando os antigos getianos, fundadores ou componentes da trajetória deste conjunto cênico, para reunião de preparação do cinquentenário.
A história do GETI está registrada no livro “O Teatro na Terra de Zé da Luz – Da União Dramática ao GETI”, de Romualdo Palhano. À venda no Sebo Cultural: https://lojasebocultural.com.br/produto/teatro-na-terra-de-ze-da-luz-da-uniao-dramatica-do-geti/
Neste fim de ano, Zé
Barata leva uma mensagem atemporal de esperança, resiliência e aceitação de que
tu és um zé ruela sem futuro, trazendo boas novas para os que são
preconceituosos.
“Quem chama meu pai de
palhaço, queima a rosca”. (Carlos Bolsonaro em 2020)
Crentes
fundamentalistas confirmam: quem escuta Rádio Barata não pega fila no inferno.
Entra direto sem escala.
Millôr Fernandes:
"O extraordinário desenvolvimento da 'civilização' só trouxe como
consequência o idiota alcançar um raio de ação jamais imaginado. O mundo tem
hoje, pela primeira vez, o idiota global." (ILUSÕES, 1957)
Em 2016, o padre de
Pilar denunciava que estavam matando o Rio Paraíba. Como estará agora?
"Hoje tou a fim de
ver um filme com minha namorada. Indique aí uma namorada." - Ameba, o desabitado.
"Toda poesia é uma fraude" - François Ricard
Uma ex-funcionária
entra com ação contra o Itaú, perde, e a Juíza usa as novas regras trabalhistas
para condena-la a pagar R$ 67,5 mil ao banco.
A primeira emissora comercial de rádio do mundo
– a KDKA, de Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos – inaugurada no dia 2 de
novembro de 1920, ainda existe e está no ar.
Um jornal protestou contra o nascimento da
emissora: “Essa rádio, radiotelefonia, ou, seja lá o que for, não vale qualquer
discussão”. Outro diário previu que a publicidade no rádio não apenas seria
ineficaz, mas ofensiva aos ouvintes.
Para contrariar sua opinião, a Rádio WEAF, de
Nova York, transmitia o primeiro anúncio comercial pago do mundo, em 1922, que
custava ao anunciante a fortuna de US$ 50 pelo total de 10 minutos.
No Brasil, a primeira transmissão ocorreu em
1922, no dia do Primeiro Centenário da Independência. O jornal A Noite
do dia seguinte aplaude: “Um sucesso da radio-telephonia e do telephone
auto-falante”.
No dia 31 de dezembro, transmitirei pela Rádio
Comunitária Solânea FM a última edição de 2025 do programa “Estação cultura”,
com o parceiro maestro Batista de Andrade.
No supermercado, suco de uva virou “vinho
desalcoolizado”.
Aconteceu durante o governo Bolsonaro. A
professora explicava a formação de novos biomas depois da última glaciação. Uma
aluna, evangélica fundamentalista: “E o dilúvio universal?”
A professora: ““Respeito suas crenças, mas não
há nenhuma evidência geológica nem biológica que sustente a ideia de um dilúvio
universal. Vamos continuar.” No outro dia, essa professora foi chamada para se
explicar no Conselho Escolar.
Grandes tijolinhos para o mestre Dida Fialho.
VERSO DO DIA
Jesus nasceu em Belém
Perto de Piracicaba
Foi tentado trinta dias
Por um diabo e uma diaba
Comeu pirão de farinha
Com espinha de piaba
Depois para descansar
Subiu num pé de goiaba.
Zé Limeira (ou um dos seus
avatares)







