Remédio para certos tipos de políticos |
Jessier Quirino
Uma cidade é bem dizer uma criatura humana: nasce de
um ato de amor, de
um episodio histórico e segue a vida de combinação com
a natureza. Tem
sangue, músculo, consciência; tem infância, adolescência,
madureza,
velhice... Tem virtudes, tem fé, tem grandeza. Pode
tropeçar, pode cair,
pode levantar, pode adoecer e pode morrer.
Itabaiana está muito doente e carecendo de cuidados.
Na linguagem rústica
dos mais velhos, pode ser mal-da-espinhela-caída, que
é uma dor no
espinhaço, respondendo na caixa dos peitos, com
fadiga, vômitos e
inapetência e é comumente tratado com reza, repouso e
casca de pau. Na
linguagem médica, no entanto, pode ser algo bem mais
grave com risco de
sequelas ou adeusinho sem regresso.
Podemos sim cuidar da nossa cidade com esses cuidados
antigos, mas, em
tempos modernos, não podemos abrir mão do bom senso. É
bom rever a
medicação e é bom pensar em mudança: basta observar
por algum tempo
uma pessoa sentada pra se perceber que a mudança é
fundamental ao ser
humano – nem que seja pra descansar o quadril.
Nessa época de campanha eleitoral vislumbro um remédio
de grande
valimento para Itabaiana: é o médico Dr. Lúcio. Em
seus vinte e tantos
anos de profissão, já fez muitos conterrâneos vencerem
a morte a bordo de
uma simples receita médica e pode de boa fonte
remediar a cidade.
Parodiando a frase do Melhoral, diria que é o melhor e
não faz mal.
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