sábado, 6 de outubro de 2012

TIJOLINHOS DO MOZART





O portfólio do candidato tem uma importância relativa ou nula. Para o eleitor fanático, a cor do partido é tudo. 
 
Se a eleiçāo é a festa da democracia, o mesário é o garçom, empresários e operadores de caixa dois do outro lado do balcão, eleitor é o bêbado otário que sempre é roubado na conta. 

Justiça Eleitoral faz a segurança da festa e publicitários vendem churrasquinho na porta.
“Quatro pilares e fundamentos para a cultura: democratização, socialização, popularização e descentralização, base na qual se pode desenvolver uma boa política de cultura para a cidade.” – Pedro Osmar
João Guimarães Rosa: "Forte é permanecer quieto".

Madame Preciosa joga búzios e cartas para candidatos. Nunca o além esteve tão aquém...
“A tragédia não tem pátria nem time de futebol. É sempre estranho ficar frente-a-frente com a morte”. Gustavo de Castro.

Escrevo pensamentos obscuros no escuro.

Navegar é preciso. O viver é que é impreciso.

Alguém veio me dizer de suas tristezas, e eu não tive como consolar a pessoa com palavra nenhuma. Amante da palavras, na hora em que necessito, elas somem.

Não sei ser espiritual. Meu materialismo não tem o instinto do sobrenatural. O que me salva é a estética/ética do humano. 

Louvada seja Nossa Senhora do Desmantelo, para sempre seja louvada.

"Se um ladrão entrar na minha casa de madrugada procurando dinheiro, eu me levanto da cama e procuro junto com ele." – Ameba.

Em eucarístico silêncio, o Santo vela as noites nos quartos das prostitutas. 

Domingo, o eleitor estará engaiolado de liberdade.

Manufaturista do sofrimento, cada dia invento uma dor nova.

É como diz a sabedoria de Sonsinho: "Quatro coisas são necessárias na vida: comer e viajar".

"Vivo das concessões que eu mesmo me outorgo". – Antonio Porchia.

Sou tímido, por isso nunca falei com Deus.

Tem um cinza atrapalhando o meu azul.
 
Um dia sujo de azul mascavo...

A lágrima da moça era cinza magenta, depois passou a azul real.

Perdeu-se um livro de poesias na rua. Favor quem encontra, ler.

Converto meus planos em aeroplanos e saio por aí voando baixo no céu dos sonhadores.

Na atingência dos seus objetivos, o escrevinhador vai inventando palavras.

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