Soneto à fruta-mel
A
mulher a quem presto esta homenagem
É
uma fruta suculenta e apetitosa
Que
amadurece, doce e dadivosa,
Bem
situada no amor camaradagem.
Quando
chegar o tempo de estiagem
Em
que a fruta não se exiba tão formosa,
Arrebatados
pela força caudalosa
Do
eterno amor, manteremos a ramagem
Do
afeto mútuo que nos mantém unidos,
Dois
animais sem culpas, sem pudores,
A
extrair da vida a seiva pura.
De
sentimentos jamais adormecidos
Desenharemos
os quadros multicores
Com
tintas frescas de zelo e de ternura.
F. Mozart
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