Hoje é
dia do revisor e do diagramador. Não conheço profissional que domine as duas
técnicas. Quem conseguir ser revisor e diagramador, será insuperável nesta
área.
Meu pai
Arnaud Costa foi revisor e diagramador, mas no velho sistema de tipos móveis.
Além de diagramar e revisar, escrevia também os textos diretamente no
componitor. Foi um mestre gráfico. Jamais viu esses programas modernos de
editoração gráfica. Seu trabalho era totalmente manual e bem mais complicado.
Trabalhava-se com cálculos para diagramar uma página de jornal, por exemplo. A
unidade de medida era chamada de Cícero. Está
lá no velho Houaiss: CÍCERO: unidade
de medida tipográfica equivalente a 12 pontos no sistema Didot e que
corresponde a 4,512 mm. Era
com essas medidas que o diagramador tipográfico teria que trabalhar para montar
as chapas, serviço que exigia muitos anos de prática.
Cheguei a
trabalhar com tipografia, fui ajudante de tipógrafo e, certo dia, montei minha
própria gráfica. Confesso que não domino a editoração gráfica, por inapetência
natural na minha idade no que concerne a enveredar por esse mundo eletrônico. Faço
a boneca de minhas publicações, que é
o projeto editorial. Outro profissional realiza a editoração eletrônica.
Sou apaixonado
pelas artes gráficas, incluindo a serigrafia. Essa, sim, eu quero aprender mais
antes de bater as botinas. Quero dominar a arte de construir entalhes, gravuras
em água forte, xilografias e litografias. É projeto para breve.
Tenho uma
amiga que vai entrar no mundo da editoração gráfica. Vai se dar bem, porque é
uma artista que gosta de se comunicar
visualmente. Estruturar e dar forma à comunicação impressa também é uma arte.
Um forte
abraço nos companheiros revisores e diagramadores.
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