Fernando Barros, compositor e violonista. Foi
telegrafista da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos. Telegrafista,
violonista e poeta como o pai de Gabriel Garcia Márques, personagem do livro “O
amor no tempo do cólera”.
O rádio telegrafista Fernando Barros foi quem me deu as
coordenadas dessa profissão, hoje extinta. Estudei o código Morse, pratiquei
com Fernando, fiz concurso na Rede Ferroviária Federal e fui habilitado a
exercer a profissão. Emplaquei minha vida profissional como rádio telegrafista
graças ao apoio do Fernando Barros.
Ele é autor de canções belas, originais e bem urdidas.
Não sei se algumas dessas obras foram salvas. Fernando gravava em fitas
cassete. Foi despertado para a música no início da juventude, quando apreciava
os instrumentos de cordas nas festividades natalinas em Itabaiana. Fernando era
uma pessoa muito sensível. Tinha consciência do seu talento, gostava de mostrar
seu desempenho com o violão nos eventos sociais da cidade e nos grupos
religiosos da Igreja Católica.
Na foto, Fernando Barros faz dueto com a violinista senhora Galvão na Igreja Matriz, dentro do constante e
harmonioso convívio que mantinha com os artistas locais.
(Foto do acervo de Zuleide Galvão)
Caramba! Fernando foi meu melhor amigo, estava sempre com ele e tinha conhecimento dos seus textos maravilhosos, sempre que tinha escrito algo e colocado a melodia me chamava pra ver, ele tinha tudo escrito e gravado em fita cassete, um material riquíssimo, digno de ser publicado, ele quem me incentivou a escrever, fizemos juntos uma música eu fiz o poema e ele colocou a melodia. lembro-me bem desse momento da foto. Nossa quanta recordação!!!
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