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Aqui
está o velho leão voltando a fazer o papel de relações públicas de si mesmo
neste blog menos lido do que bula de remédio.
Mas, fazer o que? Se eu não me anunciar, quem o fará?
Mais
recentemente, recebo convite para proferir palestra sobre cultura imaterial na
Segunda Conferência Municipal de Cultura de Itabaiana, nesta quinta-feira, 4 de
julho. Quem faz o chamamento é o Conselho Municipal de Cultura. Grande honra
para mim, mas causa de arrepios de desassossego. Primeiro porque sou um elemento
avesso a discursos. Lembrando o humorista paraibano Anco Márcio, que
recentemente subiu para o andar de cima: “De uma coisa me orgulho, nunca fiz um
discurso”. Outro gaiato já confirmava que discurso pra ser bom tem que ser como
fuzilamento: rápido e indolor. Enfim, o
fato é que não falo em público. Toda vez que tentei, dei a impressão de
atabalhoamento, fiquei com cara de Sonsinho. Portanto, desejo boa conferência a
todos, mas fica patente a inconveniência de minha humilde presença naquele
evento sócio-cultural.
Outra
nota que quero divulgar é o lançamento do meu livro “Biu Pacatuba, um herói do
nosso tempo”, no dia 31 de julho, durante o Festival de Areia, a convite do
professor José Octávio de Arruda Mello, do setor de literatura da Secretaria de
Cultura do Estado. Neste evento estarei presente, porque não precisarei fazer
discurso nem desafiar a estabilidade da “Ré-pública”.
Nesta
mesma data, o jornalista Dalmo Oliveira também lançará seu livro “Anotações
sobre discursos no relise difusionista – linguagem científica e tecnológica no
jornalismo”, Editora Ideia. É o resultado de sua dissertação de mestrado em
Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, concluído em 2007. “É um
livro técnico destinado principalmente para os colegas que trabalham com
assessoria de imprensa. Só agora conseguimos publicá-lo, mas acho que traz uma
discussão ainda inédita no cenário do jornalismo paraibano”, diz o autor.
Meu
compadre Dalmo, que é um sujeito loquaz, certamente falará por mim e o por ele
neste lançamento. O Leão velho falando é um vexame permanente. Calado é igual a
Pelé: um poeta.
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