quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ameba vai à manifestação protestar contra opressão de Madame Preciosa



Ameba é um desses brasileiros clássicos que vivem reclamando, pedindo a forca para político desonesto, mas, na intimidade, adora se dar bem, como aquele jogador de futebol dos anos 70 que fumava um cigarro barato e abria um sorriso maroto pra dizer que gostava de levar vantagem em tudo. Inclusive na questão do câncer de pulmão que o cigarro que ele anunciava era forte, um desses “mata-rato” que acabam matando o suplicante usuário.
Mas voltemos ao infame Ameba, essa figura que só faltou sair de um livro do Stanislaw Ponte Preta e seu Festival de Besteira que Assola o País, outro clássico dos anos 70 que hoje eu tou é saudosista! O infeliz não perde a chance de afrescalhar com tudo, até com a própria família e amigos. É dele a fonte que informa: um açougueiro achou de se dar bem, vendendo carne de cachorro no bairro onde ele, o Ameba, se esconde. A freguesia do açougueiro cachorral, de tanto comer carne de cachorro, não pode passar por um poste que dá vontade de fazer um pipizinho básico.
O repórter Ameba agora faz bico num jornal desses que são impressos com sangue barato da periferia. Um tal de  “Já Era”, jornal de peniqueira, desocupado e desajustado, mas com forte penetração no segmento dos semi-analfabetos  em geral. Ele foi cobrir as manifestações de rua aqui em João Pessoa. Pintou a cara de verde/amarelo, encheu a cara de “água de filosofia” e foi desfilar sua indignação na multidão de protestantes. Nada a ver com aqueles crentes que já têm impressa a capa da Bíblia nos respectivos suvacos, de tanto andarem pra cima e pra baixo explicando como se salvar do inferno a preços módicos nessas igrejas pegue-pague.    
Ameba brigou com Madame Preciosa por causa de uma cangalha mal botada em Sonsinho, coisa de gente de baixa extração, e aproveitou o ensejo para protestar contra a distinta, a qual lhe aplicou uma bonita surra de vagina, acabando por quase consumar um vaginocídio. “Abaixo a ditadura das ninfomaníacas”, protestava o cartaz do safado do Ameba. O aguerrido Ameba teve que atender vários pedidos para explicar o que danado significa a palavra ninfomaníaca. Para uma senhora de meia idade, ele esclareceu:
--- Ninfomaníaca se trata da mulher que tem um fogo sem fim no útero, levando a suplicante a ter desejos carnais constantes e intensos. Mulheres assim gostam de foder com todo mundo, são geralmente sádicas, agridem seus parceiros como as fêmeas do Louva Deus, aquele gafanhotinho marronzinho que quando acaba de trepar, perde a cabeça. Enfim, ninfomaníaca aproveita a experiência alheia de tapear o próximo com conversinha bonita pra pegar o cabra na contramão da safadeza e empurrar o vibrador na bolsa-esmola do suplicante abestalhado.
A senhora de meia idade acreditou na definição de Ameba, acrescentando:
--- Meu senhor, o mundo ta mudando. Pois não é que descobriram a cura para o homossexualismo? Tem cura, segundo disse um pastor aí, um tal de Malafalsa, um troço desses. Mas, o problema é a recaída. E outra coisa, o senhor tem razão. Eu também tou protestando contra Dilma.

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