domingo, 21 de julho de 2013

POEMA DO DOMINGO


CHUVA DA NOITE

minha rua está doida varrida
molhada da chuva
sem reta e sem curva
incolor, mas colorida
desse pigmento
molhando o calçamento
da minha avenida
a tua alma é minha avenida
lançada na madrugada potente
a tua cura é minha vida
desce chuva livremente
ainda que seja fria 
e a saudade doida
desce chuva calmamente
incolor e colorida.

Orlando Otávio e Vital Alves


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