Nascido Vital Alves da Silva em 13 de outubro
de 1964, no município de Itabaiana, localizado no interior da Paraíba, começou
a estudar música aos 10 anos de idade, às margens do Rio Paraíba com o seu avô,
Daciano Lima. Ao ter contato, cada vez mais frequente, com a música, Vital
Alves sentiu em seu interior uma energia vibrante que lhe aproximava ainda mais
desta forma de arte maravilhosa.
Ao se deixar seduzir por tal prática cultural e
humana, que surgiu na Grécia como sendo a arte das musas, Vital Alves mudou-se
para o Conjunto Boa Vista em João Pessoa, Capital da Paraíba, e lá passou a ter
contato com um grupo de jovens idealistas que trabalhavam com teatro e música
simultaneamente. Em seguida, conheceu o Grupo Sangrada, que era formado por
Tony Leon, Carlitos Campos, Jorge Negrão e Tiba.
Com a explosão dos anos 80, conheceu o Jaguaribe Carne, grupo manifesto que surgiu em 1974 e que realizava poesias de vanguarda.
Com a explosão dos anos 80, conheceu o Jaguaribe Carne, grupo manifesto que surgiu em 1974 e que realizava poesias de vanguarda.
Ao chegar no Musiclub, encontrou Pádua Belmont,
Totonho, Júnior Natureza, o conterrâneo Adeildo Vieira, Nelson Teixeira, Pedro
Osmar, Paulo Ró, Chico César, entre outros. Inserido no cenário artístico e
cultural da época, realizou inúmeros shows em diversas escolas públicas do
Estado da Paraíba, mesma época do projeto REVIDE, do grande cantor, compositor,
escritor e jornalista brasileiro, Chico César. Os repertórios dos seus shows
eram compostos por diversas músicas de autoria de Pedro Osmar e Chico César.
Ao entrar no Grupo Vivência, fez parceria com Leonardo Nóbrega para realizar cinco composições para o teatro, além de trilhas sonoras para os filmes: O Massacre e Vivência, de autoria de seu amigo, in memoriam, Leonardo Nóbrega, pessoa com a qual aprendeu muito sobre arte e cultura.
Nos anos 90, resolveu fazer o seu primeiro Cd intitulado “Antoin das Bestas” com Luiz Fernando Navarro, Ari Rodrigues e Welington Sales. Além de composições de autoria do próprio Vital, o álbum trazia também, composições de Ari Rodrigues. Com intuito de buscar novos ares e sem medo do porvir, Vital Alves foi para a cidade de São Paulo, onde realizou vários shows com o seu amigo Ari Rodrigues. Os anos 90 ficaram marcados como uma década de shows inesquecíveis juntamente com Pádua Belmont, Júnior Natureza, Totonho e pelas participações especiais que realizou nas gravações de CDs de amigos do mundo da música.
Posteriormente, viria a compor canções
instrumentais para violão. Ao entrar no quarteto de violões, produzido por
Domingos Tibúrcio, Luiz Fernando Navarro e Welington (Leto), acompanhou vários
cantores de música lírica.
Na virada do século, o multimídia Pedro Osmar, que se aproximou do artista e disse: “ Você é realmente um Jaguaribe Carne. Em toda sua essência e plenitude”.
Longe de sua terra natal por um longo período de tempo, resolveu regressar à Rainha do Vale e acabou conhecendo o Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Foi paixão à primeira vista. Destarte, se mostrou obstinado a vencer o desafio de construir uma orquestra de violões, onde obtém o reconhecimento da comunidade local e também da região do Vale do Paraíba. As ideias se multiplicaram e produziram bons frutos.
Atualmente, Vital Alves, é professor de música da cidade de Ingá-PB, onde formou uma orquestra de violões com intuito de enaltecer a cultura musical e ainda realiza shows do seu novo álbum, Vitalidade.
Joan Saulo
(Vital Alves está no livro ARTISTAS DE
ITABAIANA, de Fábio Mozart, a ser lançado ainda em 2013)
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