Hoje é o dia do fotógrafo. Registrar aqui a
lembrança de Wilson Limeira, o Fotógrafo de Itabaiana, in memoriam. Sem os
recursos técnicos que se tem hoje, Wilson fazia mágica com sua Rolleiflex e seu
estúdio de revelação. Retocava as fotos com lápis grafite, uma técnica que
transformava meros fotógrafos em artistas plásticos. Era o fotoshop da
época.
Wilson
registrou em fotos uma boa parte da história recente da cidade Itabaiana do
Norte. Era um repórter fotográfico na essência, amava a profissão. Deixou a
herança da afinidade pela arte de reproduzir imagens para seu filho Marcelo.
Sem querer ser saudosista, acho que a fotografia como prática de uma arte
antiga perdeu muito com os meios digitais modernos. O artesão da fotografia era
um artista da imagem que tinha sua lírica.
Quem você elegeria hoje um pacificador moderno? No genocídio praticado pelo Brasil, Uruguai e Argentina contra o Paraguai, na época a nação mais avançada do continente, quase acabam com os paraguaios. Daí nasceu a expressão “paz de cemitério”. Mas o comandante do Exército, Duque de Caxias era um homem íntegro, tanto que disse ao Imperador do Brasil que não queria ser o carniceiro daquela guerra. “Agora estamos lutando contra crianças. Para vencermos, teremos que matar todo o Paraguai", disse Caxias. Em resposta, o imperador demitiu o Caxias e nomeou seu genro, o português Conde d´Eu, que desprezava os brasileiros e foi o responsável por diversos massacres.
O pacificador eleito por mim é o humilde crente que busca a paz e reza, com seu Cristo da concórdia: “Bem-aventurados os pacificadores por que serão chamados filhos de Deus”
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