quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Time do "Alô" foi reforçado com poesia

Sander Lee no meu escritório

Nossos agradecimentos ao diretor de programação da Rádio Tabajara da Paraíba, Cristóvão Tadeu, e à Superintendente Duda Sousa que acreditaram na ideia e apadrinharam a turma das rádios comunitárias para abrir esse canal na emissora oficial do Estado. Não é pouca coisa. É a primeira rádio oficial do Brasil a encaixar em sua grade de programação um horário dedicado ao movimento de rádios livres e comunitárias. O esforço e a organização do movimento popular paraibano é quem vai tocar pra frente o programa. Espero contar com sindicatos, rádios livres e comunitárias, associações de bairro e afins.

Isso eu escrevi em 2011, quando foi ao ar a primeira edição do programa radiofônico “Alô comunidade” pela Rádio Tabajara da Paraíba, com produção da Rádio Comunitária Zumbi dos Palmares e chancela do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar e Coletivo de Jornalistas Novos Rumos. Prestes a completar quatro anos no ar, o radiofônico recebe um reforço de primeira, na pessoa do meu considerado poeta Sander Lee que agora vai ajudar a dar liga ao “Alô comunidade”, todo sábado.

Sander Lee é um desses caras gostardozinhos de dizer poemas e escrever uns mourões, um poeta maneiro que a gente só encontra no vale do Paraíba e arredores. Gente fina, pessoa preparada para o exercício da convivência, simpático e de bem com a vida. Segue os manuais da etiqueta até de forma chata, mas é um cavalheiro. Já dobramos muitas esquinas culturais juntos.

O que quero dizer aqui nessa crônica rápida é que eu e Sander Lee somos da mesma geração, envelhecidos em barris de carvalho, e iremos fazer dupla no microfone e na Academia de Cordel do Vale do Paraíba, a ser inaugurada em 24 de janeiro na cidade Itabaiana do Norte, não mais na sede do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar, que cumprimos o doloroso dever de informar que tivemos nossa energia cortada por inadimplência e safadeza da empresa fornecedora. Mas isso é outro papo de que falo no próximo parágrafo.

Sacanagem em riba de sacanagem: a Energisa cobrava pela média, alegando que não encontrava ninguém na casa para anotar o consumo. Depois, mandou uma conta de R$ 600 reais, que seria uma compensação pelos meses cobrados pela média. Resultado: inadimplência do Ponto de Cultura e corte da energia. Efetuaram o corte sem aviso prévio e com ausência dos responsáveis pelo Ponto.

Homem que é homem produz humanidade até mesmo no escuro. “Faz escuro, mas eu canto”, também cantava o poeta Ferreira Gullar. Nessa minha peleja pela difusão cultural na terra de Zé da Luz, a gente está sempre perdendo por nocaute, na esperança de vencer por pontos.

Um cheiro na Fifa e um bom dia aos meus seis leitores, nesse dia nacional do fotógrafo e da fotografia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário