Sander Lee no meu escritório |
Nossos
agradecimentos ao diretor de programação da Rádio Tabajara da Paraíba,
Cristóvão Tadeu, e à Superintendente Duda Sousa que acreditaram na ideia e
apadrinharam a turma das rádios comunitárias para abrir esse canal na emissora
oficial do Estado. Não é pouca coisa. É a primeira rádio oficial do Brasil a
encaixar em sua grade de programação um horário dedicado ao movimento de rádios
livres e comunitárias. O esforço e a organização do movimento popular paraibano
é quem vai tocar pra frente o programa. Espero contar com sindicatos, rádios
livres e comunitárias, associações de bairro e afins.
Isso
eu escrevi em 2011, quando foi ao ar a primeira edição do programa radiofônico “Alô
comunidade” pela Rádio Tabajara da Paraíba, com produção da Rádio Comunitária
Zumbi dos Palmares e chancela do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar e Coletivo
de Jornalistas Novos Rumos. Prestes a completar quatro anos no ar, o
radiofônico recebe um reforço de primeira, na pessoa do meu considerado poeta
Sander Lee que agora vai ajudar a dar liga ao “Alô comunidade”, todo sábado.
Sander
Lee é um desses caras gostardozinhos de dizer poemas e escrever uns mourões, um
poeta maneiro que a gente só encontra no vale do Paraíba e arredores. Gente
fina, pessoa preparada para o exercício da convivência, simpático e de bem com
a vida. Segue os manuais da etiqueta até de forma chata, mas é um cavalheiro.
Já dobramos muitas esquinas culturais juntos.
O
que quero dizer aqui nessa crônica rápida é que eu e Sander Lee somos da mesma
geração, envelhecidos em barris de carvalho, e iremos fazer dupla no microfone
e na Academia de Cordel do Vale do Paraíba, a ser inaugurada em 24 de janeiro
na cidade Itabaiana do Norte, não mais na sede do Ponto de Cultura Cantiga de
Ninar, que cumprimos o doloroso dever de informar que tivemos nossa energia
cortada por inadimplência e safadeza da empresa fornecedora. Mas isso é outro
papo de que falo no próximo parágrafo.
Sacanagem em riba de sacanagem: a Energisa
cobrava pela média, alegando que não encontrava ninguém na casa para anotar o
consumo. Depois, mandou uma conta de R$ 600 reais, que seria uma compensação
pelos meses cobrados pela média. Resultado: inadimplência do Ponto de Cultura e
corte da energia. Efetuaram o corte sem aviso prévio e com ausência dos
responsáveis pelo Ponto.
Homem que é homem
produz humanidade até mesmo no escuro. “Faz escuro, mas eu canto”, também cantava
o poeta Ferreira Gullar. Nessa minha peleja pela difusão cultural na terra de
Zé da Luz, a gente está sempre perdendo por nocaute, na esperança de vencer por
pontos.
Um cheiro na Fifa e um bom dia aos meus
seis leitores, nesse dia nacional do fotógrafo e da fotografia.
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