Dalmo e Sander Lee planejando as ações no Ponto de
Cultura Cantiga de Ninar, quartel-general da Academia de Cordel do Vale do
Paraíba
|
Planejando
dar mais visibilidade à sua Academia de Cordel do Vale do Paraíba, o Presidente
da entidade, poeta Sander Lee, contratou a peso de ouro a assessoria de
comunicação do jornalista Dalmo Oliveira, um homem que também viaja nessa nau
poética, apaixonado pela cultura de sua gente.
O peso de
ouro de que trata o parágrafo anterior se refere à alegria de participar de um
clube composto por homens e mulheres identificados pela poesia popular, seleção
de elementos diversificados, divertidos e envolventes com suas inteligências e
sua cultura que carregam de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba, sem
falar na overdose de material
intercambiado, da melhor qualidade em sua maioria.
Em meio
ao mar de banalidade em que se transformou a cultura popular neste país, a
literatura de cordel representa um reavivamento a contrastar com a mediocridade
reinante. Meu compadre Sander Lee é um sujeito focado, disciplinado, que
trabalha com seriedade em qualquer projeto, sempre em altos padrões. Por isso,
creio que a Academia de Cordel do Vale do Paraíba terá vida longa. Outra coisa:
compadre Sander Lee é um cabra honesto, o que significa muitos pontos no seu
prontuário, nesse país de mensaleiros. “Ele é tão limpinho que lava o sabão
antes de usá-lo”, disse debochadamente meu compadre Valdo Enxuto, um amigo
comum.
Essa
Academia é um clube de poetas e humoristas. Bom para o fígado. Meu compadre
Vavá da Luz, o tuchau de Ingá, andou lendo o livro “Chuva de poesia”, do
confrade Antonio Costta, de Itabaiana. Logo inventou um texto de convite para o
lançamento da obra de Costta: “Lançamento do livro “Chuva de poesia”,
quarta-feira. Em caso de mau tempo, se chover muito, o lançamento será
transferido para quinta-feira”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário