domingo, 18 de janeiro de 2015

POEMA DO DOMINGO



Ouropel

Eis o arrivista
desfolhando a sorte
destruindo os dotes
que a vida lhe deu.
Seu labor vitalício
libertino e libertário
na plenitude da fluidez do caos
há de construir ideais pós-história
numa edificação perniciosa
no paralelo entre arte/ciência
a serviço da inocência.
São dez irreais
o preço dos seus sonhos
naturais.
É de ouropel
a folha da sorte
que colheu no seu céu.

F. Mozart


Nenhum comentário:

Postar um comentário