Estou arrumando
a biblioteca comunitária Arnaud Costa. Mandamos pintar as estantes, vamos
catalogar os livros e registrar o acervo na forma eletrônica para facilitar o
acesso.
E segue
nossa luta pela difusão do livro. Toda semana escolho dez livros e levo
pessoalmente à estante do projeto “Deixe um livro, pegue outro”, no Espaço
Cultural em João Pessoa. Estamos levando oficinas de leitura para escolas da
rede pública em Itabaiana.
O hábito de
gostar de ler é um troço difícil de ser condicionado à juventude atual, mesmo
porque são muitos os focos de atenção audiovisual, entre eles o maior, que é a
internet onde não se lê. Interessar os jovens para a leitura é um ato
revolucionário. Ler significa formar o poder crítico do indivíduo.
Quem tiver
livros em casa e deseja doar para nossa biblioteca, entre em contato pelo
email. (mozartpe@gmail.co)
Nossa
biblioteca só não está recebendo livros didáticos ou técnicos. O resto vale.
Incluindo cordel.
Recebi vários
livros dos professores da Escola Municipal Antonio Santiago, de Itabaiana.
Entre eles, dois que estou apreciando. Um deles acabei de ler: “A última fábula”,
de Liliana Laganá, contando a vida de uma menina em uma pequena aldeia dos
Apeninos, na região Marche, Itália, durante a segunda guerra mundial. São 174
páginas que li em um dia.
O outro é “Bom
dia camarada”, do escritor angolano Ondjaki, por coincidência também contando
as experiências de um garoto em sua terra natal, Luanda. Duas visões de mundo
pela ótica infantil, dois relatos sobre culturas tão diversas. Uma viagem e
tanto. Quem quiser ler, é só dar o toque e eu repasso.
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