Eu com Chico Tadeu, Ricardo Ceguinho,
Marcos Veloso e Neneu Batista
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Eu nas quebradas com meu compadre Marcos Veloso, visitando a
cidade de Mari, onde encontrei meu velho amigo Ivo Severo, parceiro de
aventuras de rádios livres em Itabaiana do Norte, anos 70. Ivo agora reside em
Mari, descansando de suas lutas pela comunicação no rádio e na fotografia,
profissional qualificado que é na arte de bater chapa.
Visitamos a Rádio Comunitária Araçá, onde tiramos essa foto
no pátio da antiga estação ferroviária, sede da emissora que ajudei a fundar em
1998.
Reencontrei o Chico Tadeu e meu compadre velho Ricardo Alves,
o ceguinho, companheiros de teatro naquela cidade, onde morei por 12 anos.
Rapaz, como eu gostaria de morar em um mundo habitado por
seres amigos! Em Mari, sou cidadão habilitado com direito a diploma na Câmara
dos Vereadores.
Meu compadre velho, o Chico Tadeu, é uma criatura muito
invulgar. Sujeito espirituoso, recebeu o codinome “Biu Penca Preta de Mari” por
gostar de tomar cachaça e debater teses escalafobéticas. Chico é fã de Elvis
Presley e John Lennon. Do músico inglês, gosta de citar a frase: “Imagine all
the people living life in peace.” É um cara de paz, um sonhador.
Meu amigo Neneu Batista também estava na rádio Araçá,
comunicador que é da pioneira comunitária do brejo paraibano. “Ta tudo
caminhando, não sei pra onde”, disse Neneu. Meu antigo território continua o
mesmo. Cidade calma, clima bom, boa gente.
“Com nossa turma não dava pra fazer um filme, porque só tinha
artista, faltava mocinho”, lembrou Chico Tadeu. É, mas acabamos fazendo um
documentário sobre a cidade, que depois virou peça de teatro. “Mari, Araçá e
outras árvores do paraíso”, espetáculo que queremos remontar, se o Governo do
Estado fizer a fineza de liberar recursos para o projeto, inscrito no Fundo de
Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos.
Neneu Batista é radialista eventual, ex-farrista
exemplar, amigo fiel, apreciador da cultura popular. Boa praça. No mais, é
isso. Talvez nem tanto.
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